Vai na Fé: Theo cai em golpe e perde todo o dinheiro

O final de Theo pode não ter agradado tanto Emilio Dantas, mas pode-se dizer que também não vai fazer com que o personagem termine de bem com a vida. O vilão vai ficar sem dinheiro nenhum, após cair em golpe de Sheila (Renata Miryanova), sua secretária, que roubará todo o dinheiro da empresa.

Como “emprestará” seu nome para a empresa ocultar os bens de origem ilícita, ela usará este benefício e vai transferir todo o dinheiro do banco para uma conta sua e vai fugir do país. Ao descobrir isso, Theo ficará furioso.

Sem dinheiro e após ter assassinado Orfeu (Jonathan Haagensen), Theo não terá alternativa e vai se esconder no galpão da empresa, tentando escapar da prisão. Ben (Samuel de Assis) descobrirá o esconderijo do rival e vai tentar matar o advogado ao incendiar o local, mas os dois sairão vivos. As informações são do site oficial da novela.

ANALISANDO THEO

Para aqueles que tinham dúvida, o astro é mais consciente e do bem, diferente do personagem, e em trecho de sua entrevista ao jornal OGlobo, ele chegou a refletir sobre atitudes erradas que teve no passado, mas que buscou consertá-las e evoluir.

“Eu venho de uma geração completamente machista. Cresci nos anos 1990, venho do (programa do) Gugu e todo o sexismo rolando. Dede que fiz ‘Todas as mulheres do mundo’ (2020), comecei a perceber muitos comportamentos errados que eu tinha e fui tentando consertá-los”, declarou ele, se mostrando completamente diferente de Theo.

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Essa não é a primeira vez que Emilio Dantas faz uma reflexão sobre seu passado em meio às maldades de Theo em “Vai na Fé”, e no podcast “Papo de Novela”, o astro deu mais detalhes da construção do antagonista:

“Estou me divertindo horrores. O processo de criação do Theo acho que partiu primeiramente de um lado meu que quer muito brincar, muito se divertir e que passou a pandemia observando muita gente errada, muita gente tosca, muita gente bastante ignorante”.

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“A ‘escrotidão’ máster dele vem do texto, né? Isso aí não tem nem o que dizer (…). Eu acho que eu juntei muita coisa. Assim, eu também já fui um cara muito babaca. A minha geração é uma geração criada num sistema bastante machista, bastante babaca”, revelou ele.

“E eu vi e já agi muito como um Theo da vida, não nas proporções que ele apresenta ali, obviamente. Mas, pelo menos, saber de onde tirar de mim esse lugar eu consegui. E também disso tudo que a gente está vendo, essa ignorância toda, né?”, afirmou Emílio.

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