Cariúcha chora ao relembrar acusações de homofobia: ‘Cruel’

Cariúcha participou do programa “De Frente com Blogueirinha” na segunda-feira, 29 de julho, e discutiu as acusações de homofobia durante sua participação na “A Fazenda 15”, e chorou ao rebater as acusações, afirmando que “sempre esteve ao lado das gays”.

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O incidente ocorreu após uma discussão com Cezar Black, que acusou Cariúcha de comentários homofóbicos contra Lucas Souza. Cariúcha afirmou: “Ele não pediu desculpa, ele foi bem cruel, mas ele se lascou. Ele entendia todo jogo. Aí ele viu a [Rachel] Sheherazade estava forte. Ele foi querer se aliar com ela e partiu para cima de mim”.

Emocionada, continuou, em suma: “Ele mexeu no meu ponto fraco. Eu queria voar para cima dele. Falei: ‘Lave a sua boca para falar das suas gays, seu imundo’. Eu fico nervosa. Uma coisa que ninguém pode me acusar é de ter qualquer tipo de preconceito, porque eu não tenho, eu sempre estive do lado das gays”.

Blogueirinha destacou a emoção de Cariúcha, que chorou na conversa: “Eu saí do fundo do poço, eu virei apresentadora… Eu fico emocionada”, disse a ex-peoa. Ela então enfatizou: “Eu só trabalho com gays, eu só tive duas gays assessoras, eu não tive assessora mulher”.

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“Eu sou a mãe das gays. Eu tenho mais afinidade, me traz para a realidade, me dá tapas na cara. Elas acabam comigo, e eu gosto disso. Por isso que [a fama] não sobe para a minha cabeça”, garantiu ela, por fim.

Filha de Cariúcha defendeu a mãe

Mirella Basílio, filha de consideração de Cariúcha, se pronunciou sobre as acusações de homofobia na época de “A Fazenda 15”. Mirella, adotada pela funkeira em 2017, demonstrou apoio à mãe, mas também apontou seus erros.

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“Não apoio nenhum tipo de atitude preconceituosa ou homofóbica. Assim como ela lá dentro cometeu essas atitudes sem pensar, eu também já cometi e tive atitudes parecidas. Eu sofri, me redimi, pedi perdão. Quando a gente reconhece nossos erros, evoluímos como ser humano”.

Mirella confirmou que Cariúcha sempre ajudou projetos sociais envolvendo a comunidade LGBTQIAP+: “Por mais que ela tenha errado, estão dizendo que ela nunca fez nada para causa LGBTQIA+. Ela contribuiu, sim, Além de ser mãe de uma mulher transexual e ter me tirado de condições precárias, ela ajudou várias pessoas, instituições, eventos de arrecadação para pessoas em situação de rua”.

A jovem explicou como se aproximou da artista: “Fui a primeira a criar um fã-clube para ela. Comecei a sofrer violência doméstica e a pessoa mais próxima de mim era ela e ela me chamou parar morar com ela”. Mirella ainda ressaltou que Cariúcha acompanhou sua transição de gênero: “Ainda não havia iniciado a transição por medo da minha família não me aceitar”.

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“Eu quase fiquei na rua e não tive ninguém para me ajudar. Naquele momento, quando uma pessoa praticamente estranha me ajudou, vi que família não significa sangue, e sim atitudes de pessoas que vão agregando em sua vida”, concluiu ela, em síntese.