Daniela Mercury comenta treta de Neymar e Piovani e critica projeto de lei polêmico
Por Flavia Cirino - 13/06/24 às 01:52
Ao lado acompanhada da esposa, a jornalista Malu Verçosa, Daniela Mercury marcou presença na 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira, na noite de quarta-feira, 12 de junho, no Rio de Janeiro.
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A artista baiana aproveitou a ocasião sobretudo para se posicionar sobre recente polêmica entre Neymar e Luana Piovani, em torno da privatização de praias brasileiras.
“As praias são de responsabilidade da Marinha, são da União. Com essa treta entre Neymar e a Luana, a população entendeu o que estava acontecendo. A praia tem que ser do povo”, afirmou”.
Daniela ainda se posicionou contra o polêmico projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana a homicídio, mesmo em casos de estupro. O PL 1904/2024, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), gerou indignação na artista.
Empresa de Neymar responde ataque de Piovani
Ela acredita que a proposta não deve ser aprovada, mas ressalta a preocupação com as prioridades da Câmara: “Isso mostra a cabeça da Câmara, com o que ela está preocupada em vez da gente avançar em direitos. Eles estão preocupados em votar algo que é afrontoso contra as mulheres brasileiras contra as crianças brasileiras contra direitos já adquiridos. E isso fere a nossa alma”, disse.
Daniela Mercury faz críticas ao Congresso
Além disso, a cantora criticou o que considera uma perda de tempo e uma afronta aos direitos das mulheres: “É irritante e uma perda de tempo tamanha. Tem tanta coisa importante para ser votada e ficam perdendo tempo com coisas dessa magnitude, agressivas e ofensivas com a população.”
Daniela reforçou sua indignação com a postura do congresso: “Eles estão preocupados em votar algo que é afrontoso contra as mulheres brasileiras, contra as crianças brasileiras, contra os direitos já adquiridos. Isso é um absurdo e fere a nossa alma.”
Defesa dos direitos das mulheres
Daniela concluiu seu discurso com um apelo à defesa dos direitos conquistados pelas mulheres: “Não podemos deixar um congresso machista e desrespeitoso como esse tirar os direitos conquistados pelas mulheres há mais de 40 anos. Em uma democracia, quando se tira o direito da mulher é porque essa democracia está enfraquecida.”
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino