‘Frustração’, diz Piovani em meio a processo contra Scooby

Por - 30/04/23 às 13:50

Luana PiovaniFoto: Reprodução/Instagram

Luana Piovani e Pedro Scooby travam uma batalha na justiça por conta da guarda dos filhos Dom, de 11 anos, Bem e Liz, de 7 anos. A atriz vem sendo porta voz e atualizando os seguidores sobre o passo a passo do processo. A ação começou após Piovani expor os problemas e os conflitos por conta da pensão e das divergências na educação dos pequenos. Em entrevista ao Splash, ela abriu o coração e falou sobre o apoio fundamental dos mais próximos.

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“Eu estou lidando com muito apoio familiar, muito apoio de amigos, ansiolíticos, muitos advogados, muito estresse, muita frustração. Porém, é isso. Cada um na sua missão. Essa é a minha. Cada um dá o que tem, né?”.

O processo é movido pelo surfista. Ele entrou na Justiça em janeiro e falou que o motivo maior é pela privacidade dos filhos, após alguns desabafos que Luana fez em seu Instagram. A atriz completou e disse que cada um dá o que tem:

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“Eu consigo entender que a minha cabeça está em cima porque é ela que manda. Então eu tenho, a cada dia que passa, tentado fazer desse pensamento um entendimento corporal meu. As pessoas só dão o que têm. Então não adianta eu ficar esperando se nunca recebeu, nunca foi ensinado. Não vai vir. Cada um só dá o que tem mesmo.”

O CASO

O processo veio á público por conta de um desabafo de Luana Piovani nas redes sociais. Em um vídeo, a atriz disse que Scooby estava querendo a silenciar diante dos desabafos que ela posta:

Cheguei aqui no começo da semana, e tinha um processo. Ou seja, o Pedro abriu um processo contra mim e marcou uma audiência semana que vem. Ele está querendo me calar. E eu entendo, porque queima muito o filme dele todas essas vezes que eu venho contar as faltas que ele comete, mas funciona, por isso que eu faço”

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A atriz então contou que, em Portugal, é um tribunal que tem uma decisão mais favorável a ele por conta do machismo presente no País. Ela ainda disse que ficou chocada e disse que foi ‘cruel’:

“Aqui em Portugal é um tribunal muito mais favorável a ele. Postei recentemente um caso de agressão onde a juíza deu o veredito que o agressor teria que levar a agredida para jantar (…). Só pra vocês entenderem por que ele abriu esse processo aqui, é mais fácil, o direito das mulheres é pouco defendido. Se, por acaso eu parar de falar, vocês já sabem o motivo. Fiquei chocada, que ardiloso, que cruel. E aí entendi que preciso matar o Pedro dentro de mim. Fiquei muito chocada, me deu uma sensação de luto e indignação”.

A atriz revelou que ‘está amordaçada’ e, por este motivo, ela sempre pede para as pessoas ecoarem sua luta, mas que acredita que a justiça irá prevalecer:

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“Por isso pedi tanto para vocês engrossarem o meu coro. Ainda estou amordaçada, mas a justiça prevalecerá.”

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Foto: Reprodução Instagram @luapio

Em um momento de trégua, os dois comemoraram o aniversário de Dom em Portugal. A atriz mostrou a celebração em sua rede social e um frame aonde Scooby aparecia.

Mais atualmente, ela desabafou e revelou que sofreu uma violência judiciária. A atriz contou que uma juíza a colocou na parede, constrangendo-a:

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“Não sabia que existia algo chamada violência judiciária. Eu sofri violência judiciária. Era uma juíza e ela me constrangeu quando ela falou sobre o salário-mínimo, como se nosso nível de vida se baseasse nisso”.

Em conversa com Fernando Valentim, o Sociólogo e Economista, fundador e coordenador executivo do Observatório da Guarda Compartilhada, ele contou que já viu muitos casos como este:

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“Durante os quase 10 anos de atuação do Observatório da Guarda Compartilhada, assistimos a inúmeros casos de violência processual em Varas de Família de todo o Brasil. Em geral, essas violências são perpetradas por juízes, promotores, advogados, e assistentes, tais como psicólogos e assistentes sociais. Elas manifestam-se através do uso indevido ou inapropriado de expedientes legais. Para algumas essas violências podem ser caracterizadas por ‘lawfare’ (quando se usa a lei para perseguir as partes; uma espécie de deturpação do princípio legal). O alerta levantado por Luana Piovani traz à baila a importante questão de que a justiça de família, seja em Portugal ou no Brasil, continua muito focada nos genitores e pouco preocupada com as crianças e adolescentes”.

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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha