Jogo inspirado na morte de George Floyd gera revolta na web

Por - 27/11/21 às 21:00

George Floyd com a filhaFoto: Reprodução Instagram

Ninguém está concordando com a novidade: Um jogo eletrônico que desafia pessoas a impedirem o assassinato de George Floyd está causando o maior nervosismo e revolta na web.

Trata-se do Save the Freedom, que “encena” o assassinato real do negro americano de 46 anos, que aconteceu em 2020. De acordo com a imprensa internacional, o projeto teve o desenvolvimento da milícia Basij e traz cerca de 30 níveis com dificuldades que vão crescendo de acordo com cada fase avançada.

“Os Basij têm desenvolvido o jogo de salvar o George Floyd da polícia americana há mais de um ano. O general de brigada Mohammad Reza Naqdi, do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica, foi à TV estatal iraniana em outubro de 2020 para discutir o desenvolvimento do videogame”, disse Malekafzali.

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REVOLTA

Muita gente está revoltada com o jogo, falando que ele é um desrespeito com a morte de George Floyd e também que “tentam fazer um assassinato se parecer como algo normal para se ganhar dinheiro”.

“Todos os dias eu acordo e sou relembrado de que vivemos em um lugar pior do que o inferno”, escreveu uma internauta.

“Isso é muito doentio”, escreveu outro.

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MORTE DE GEORGE FLOYD

Caso George Floyd

No feriado de Memorial Day, nos Estados Unidos, 25 de maio DE 2020, George Floyd, um americano de 46 anos, foi à loja Cup Foods em Minneapolis, Minnesota, para comprar cigarros por volta das 20h. Uma vez no local, ao pagar, o funcionário responsável, um adolescente, deduziu que a nota de US$ 20 que o homem usou para pagar, era falsa e chamou a polícia.

Durante a ligação para o 911, o funcionário da loja informou que havia exigido que Floyd devolvesse os cigarros, mas não queria. Além disso, o jovem indicou que o homem parecia estar ‘bêbado’ e que ‘ele não estava no controle de si mesmo’.

Minutos depois, por volta das 20h20, dois policiais chegaram ao local. Floyd estava com outras pessoas em um carro estacionado na esquina da loja. Até aquele momento, os agentes se moveram, e um deles, Thomas Lane, imediatamente pegou sua arma e apontou para Floyd, ordenando que ele lhe mostrasse as mãos. 

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O policial afirma que ‘Floyd resistiu ativamente a ser algemado’, e quando foram colocá-lo na viatura, ele disse que era claustrofóbico. Os policiais disseram no relatório que ‘ele ficou tenso’ e acabou sendo derrubado no chão. Foi nesse momento que o agente Derek Chauvin chegou. Com o homem caído no chão, Chauvin colocou o joelho no pescoço do detento, pressionando-o brutalmente, por quase nove minutos.

Testemunhas começaram a registrar o que estava acontecendo: a angústia de Floyd, que pediu desesperadamente a Chauvin para parar:  “Por favor, por favor, por favor. Eu não consigo respirar”, ele gritava. 8 minutos e 46 segundos se passaram até que Floyd deixou de se mover. Diante disso, testemunhas exigiram que seu pulso fosse verificado e o oficial Kueng afirmou que não detectou pulso.

Chauvin finalmente retirou o joelho e chamou uma ambulância. George Floyd foi transferido para o Centro Médico do Condado de Hennepin, onde uma hora depois ele foi declarado morto.

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