Mário Frias detona Bruno Gagliasso em foto com Lula: “Soberba”
Por Murilo Rocha - 29/08/22 às 12:45
Polêmica no ar! Mário Frias, ex-secretário especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, compartilhou em suas redes uma foto do ator Bruno Gagliasso ao lado de Lula, candidato à presidência do Brasil, e detonou o ator na legenda:
“Onde o Bruno Gagliasso esteve esse tempo todo? Será que estava em coma nesses 16 anos de governo petista a ponto de não ter visto tudo o que aconteceu? É completamente surreal o que essa elite arrogante faz. Só pensam em si mesmo. A soberba é tão grande que trocam beijinhos até com corrupto.”
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Nos comentários, outros apoiadores de Bolsonaro comentaram, como Latino que disse que Gagliasso é desesperado. Alguns internautas bolsonaristas só debocharam. Até o momento final desta reportagem, o ator não respondeu às ofensas de Mário Frias.
Confira a postagem:
TRETA COM ADNET
Mario Frias se tornou réu por injúria e difamação contra Marcelo Adnet. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) admitiu a queixa-crime feita pelo humorista após ser ofendido nas redes sociais pelo ex-secretário especial de Cultura, em 2020. No processo protocolado na 5ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Adnet pede indenização de R$ 80 mil
Na ocasião, em uma postagem, o ex-secretário especial de Cultura se referiu ao humorista como “criatura imunda”, “crápula” e “garoto frouxo“. Ele ainda chamou Marcelo de “um palhaço decadente” e “Judas”.
Frias citou a vida pessoal o ator, afirmando que Adnet “não respeitou nem a própria esposa traindo a própria coitada em público por pura vaidade e falta de caráter”, citando uma situação ocorrida quando ele era casado com Dani Calabresa.
A defesa do ex-ator argumentava que “não houve demonstração de dolo específico de ofender e que os fatos eram atípicos”. Diante disso, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, no entanto, determinou o prosseguimento da ação penal e afirmou que “as expressões inseridas na publicação em seu perfil pessoal indicam, em tese, o animus de ofender a honra da vítima”.
O magistrado designou ainda uma audiência por videoconferência para oitiva dos envolvidos.
MARIO FRIAS SE RECUSA A PEDIR DESCULPAS E JUIZ TOMA ATITUDE
O humorista, que costuma fazer imitações hilárias de Jair Bolsonaro, entrou com um processo criminal e chegou a propor um acordo, numa audiência de conciliação, em setembro do ano passado: que o político se retratasse do texto ofensivo postado no Instagram em setembro de 2020, e fizesse uma doação à ONG Voz das Comunidades. Frias não aceitou.
Um promotor de justiça ainda fez outra proposta ao secretário: a confissão dos fatos narrados na queixa-crime e o pagamento de cinco mil reais ao Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mario Frias pediu cinco dias para se manifestar, o prazo terminou no dia 04 de outubro do ano passado e ele não voltou ao assunto, cabendo, então, ao Ministério Público se manifestar sobre o prosseguimento do caso.
Em abril deste ano, a queixa-crime de Adnet contra Frias sofreu mudanças. Após um pedido do ex-Secretário especial de cultura, a ação passou para Brasília. Foi a juíza Alessandra Moreira Pinto, da 42ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio que determinou a mudança, após receber a justificativa da defesa de Frias que o político trabalha e mora na capital federal. O argumento de Alessandra foi dizer que o suposto crime foi realizado na internet, sendo difícil determinar onde o delito foi feito. Os advogados de Marcelo não se opuseram a decisão.
RELEMBRE O CASO
O raivoso post foi motivado por um vídeo de setembro de 2020, feito por Marcelo Adnet no qual ele ironizava a montagem protagonizada por Mario Frias em homenagem aos “grandes heróis da nação” no feriado de 7 de Setembro.
Nas imagens, desenvolvidas pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), o político aparecia em uma sala, rodeado de objetos históricos, narrando um texto recheado de pausas dramáticas entre citações ao hino nacional.
Em sua paródia, o humorista imitou o secretário na mesma situação, mas totalmente perdido e sem saber de que se tratavam as obras que tocava e nem mesmo do que estava falando.
Na postagem que motivou a ação conduzida pelos advogados Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes, Adnet foi chamado de “criatura imunda”, “garoto frouxo e sem futuro”, “crápula” e “Judas” pelo secretário especial da Cultura.
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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha