Revolta! Derrota de Maria Portela no judô causa indignação e críticas a arbitragem: ‘Roubado’
Por Redação - 28/07/21 às 08:40
Os brasileiros passaram um sufoco daqueles durante a madrugada desta quarta-feira (28). A luta de Maria Portela contra a russa Madina Taimazova, nas oitavas de final da categoria até 70kg, rendeu fortes emoções aos espectadores, não só por ser a mais longa da competição, mas por terminar com a eliminação da brasileira por três punições por falta de combatividade.
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“Eu ainda não acredito. Não deu, infelizmente. Eu realmente me entreguei. Me desculpa, eu sei que tinha que ter ganhado, mas não deu mais uma vez”, disse a judoca ao SporTV, sem segurar as lágrimas.
A indignação do público foi presente em vários momentos. Em uma luta complicada, Portela conseguiu a sua primeira boa chance faltando pouco mais de um minuto para o fim do combate. Sem pontos no tempo regulamentar, a luta foi para o golden score, em que o primeiro a realizar um golpe vence a disputa.
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Em três minutos, a brasileira conseguiu encaixar um golpe, mas o árbitro de vídeo não confirmou o que seria um wazari (marcação de pontos). Ambas judocas já tinham recebido duas punições, sendo assim, qualquer nova penalidade resultaria na derrota de uma delas.
Depois de mais de dez minutos de competição sem que nenhuma das combatentes pontuassem, Maria recebeu o terceiro shido (punição) por “falta de combatividade” e foi eliminada da competição.
REVOLTA NA WEB
Nas redes sociais, torcedores brasileiros e diversas personalidades do judô se manifestaram em apoio à brasileira, criticando a arbitragem do mexicano Everardo Garcia, que não pontuou uma queda a favor de Portela durante o ponto de ouro e, posteriormente, a eliminou por falta de combatividade.
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Flávio Canto, medalha de bronze nos Jogos de Atenas 2004 e comentarista da TV Globo, reclamou da revisão em vídeo, que não anotou wazari para a brasileira. Tiago Camilo, medalha de prata em Sydney 2000 e de bronze em Pequim 2008, também reclamou do resultado e disse ao vivo, no SporTV, onde atuou como comentarista, que o toque dos ombros e pescoço da russa no tatame configuravam um wazari. Mais tarde, ele reforçou o sentimento nas redes sociais. “Foi claramente prejudicada. Tanto no golpe não pontuado quanto na decisão do golden score”, escreveu.
Alex Pombo, judoca com passagens pela seleção brasileira, lembrou do árbitro Eduardo Garcia de sua luta contra o argentino Alejandro Clara, nas semifinais do Pan de Toronto de 2015, e contou que a sua derrota foi decidida da mesma forma. “Esse árbitro já acabou com o meu sonho nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, trocando o shido faltando segundos para acabar a luta. Agora nos Jogos Olímpicos fazer uma coisa dessa, acabar com o sonho de um atleta”, escreveu.
“Roubaram a Maria Portela na cara dura”, “Brasileiro não tem um minuto de descanso. Até nas olimpíadas roubaram o Brasil” e “roubaram o Brasil mais uma vez, tiraram um sonho mais uma vez, o que está acontecendo nessa olimpíadas é surreal”, foram alguns comentários feitos por internautas nas redes sociais.
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