Samantha Schmütz fala de incêndio na Cinemateca e solta crítica
Por Redação - 30/07/21 às 12:18
Infelizmente a última quinta-feira, 29 de julho, chegou ao anoitecer com uma triste notícia. A Cinemateca Brasileira, localizada em São Paulo, pegou fogo. O incêndio atingiu o galpão da instituição e precisou de 70 bombeiros e dezoito viaturas ao todo para conter o fogo. Não houve registro de vítimas.
De acordo com a bombeira militar Karina Paula Moreira, o incêndio teria começado por voltas das 18h em uma sala do acervo histórico de filmes, no 1º andar, durante a manutenção do ar condicionado conduzida por empresa terceirizada pelo Governo Federal, informou o UOL.
Vele ressaltar que este não é o prédio principal, que fica na Vila Clementino, na capital paulista, e é o maior museu do audiovisual e do cinema da América do Sul, administrado pelo Ministério do Turismo.
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A tragédia abalou historiadores, cinéfilos, profissionais da arte e tantas outras pessoas, como Samantha Schmütz, que manifestou-se publicamente nesta sexta-feira, 30 de julho, no Twitter.
“‘Artistas’ que ajudaram a eleger esse monstro e não se manifestam em relação ao incêndio criminoso da Cinemateca, deveriam ser proibidos de pisar num set [de filmagem] para o resto da vida!”, escreveu.
E não parou por aí! Samantha continuou e criticou artistas que estiveram no Festival de Cannes, que não protegem a arte da qual fazem parte, dando uma alfinetada bem dura.
“E cadê as beldades que foram pra Cannes desfilar vestidos e jóias?????? Não vão defender o cinema????? Pseudo artistas que usurpam a arte para fazerem coisas periféricas e no fundo não estão nem aí pro cinema nacional!!!! Ao invés de Cannes ano que vem deveriam ir em Cana!”, disse, direta.
A atriz não apontou nomes nem ninguém em específico, mas Marina Ruy Barbosa esteve em Cannes justamente como um projeto publicitário para marcas, inclusive a qual ela fundou, a “Ginger”.
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Ainda não se sabe o tamanho do dano, mas o galpão continha cerca de 2 mil cópias de filmes. A grande maioria desse material eram películas bem antigas feitas em acetato, material extremamente inflamável. O incidente, aliás, foi considerado por profissionais do audiovisual uma “tragédia anunciada”, devido ao descaso do governo Jair Bolsonaro (sem partido) com as políticas culturais.
Em julho de 2020, o Ministério Público de São Paulo ajuizou uma ação contra o governo federal por “abandono” da Cinemateca, questionando a retenção de recursos e a ausência de um gestor. Em julho, a instituição parou de funcionar e 41 funcionários foram demitidos.
Em abril deste ano, um “Manifesto dos Trabalhadores da Cinemateca Brasileira” alertava para o “risco de incêndio”, devido à falta de cuidado com “o acervo, os equipamentos, as bases de dados e a edificação da instituição”.
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