Sérgio Marone troca farpas com Mário Frias por conta da Lei Paulo Gustavo

Por - 16/09/21 às 15:44

fotomontagem de sergio marone posando sorridente e mario frias posando no governo federalReprodução/Instagram/@sergiomarone e @mariofriasoficial/Montagem

As coisas esquentaram na web na quarta-feira, 15 de setembro, com direito a um bate boca entre Sérgio Marone e Mário Frias por meio do Twitter deles.

Tudo começou após secretário de cultura agradecer ao Senador Fernando Bezerra (MDB-PE) por ter retirado de pauta na câmara o projeto DA Lei Paulo Gustavo, cujo intuito era de injetar R$ 3,8 bilhões para amenizar os efeitos negativos econômicos e sociais por causa da pandemia no setor cultural.

“Quero agradecer o Senador @fbezerracoelho, Líder do Governo no Senado, por ter retirado de pauta o Projeto de Lei Paulo Gustavo. Este projeto é completamente absurdo!”, disse ele.

Em seguida, republicando o tuíte de Mario com reposta, Sérgio Marone questionou tal celebração, mencionando ainda a notícia de um projeto de Jair Renan, quarto filho do presidente Jair Bolsonaro, recebeu 4,6 milhões de investimento do governo.

“Isso, deixa um monte de ex-colegas seus passando fome. Entendo seu amargor por não ter seguido na carreira artística, mas entenda… não fosse seus olhos azuis, jamais teria tido uma oportunidade na TV. Mario Frias, e os 4 milhões na casinha do Renanzinho? Absurdo também? Explica?”, disparou.

Após muitas cobranças de Marone para que respondesse à cutucada, Mário Frias respondeu, afirmando que o dinheiro será investido em outra coisa.

“Claro, Morango, vou deixar de criar um curso profissionalizante, para capacitar jovens de baixa renda no mercado de trabalho, aprendendo programação, design gráfico, criação de roteiro, produção musical etc, para dar dinheiro para ex-colega famoso. Vai esperando”, afirmou o secretário.

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REBATENDO ACUSAÇÕES DE “MAMATA”

Por conta da repercussão, apoiadores de Mário Frias e do governo de Jair Bolsonaro passaram a atacar Sérgio Marne acusando-o de estar querendo “receber mamata da Lei Rouanet”.

Por conta disso, ele fez diversas publicações destinadas à essas acusações:

“Meus queridos bolsominions, antes de mais nada não tenho político favorito. Segundo, não estou passando fome. Tô muito bem, obrigado. Mas tenho muitos colegas, que como diversos trabalhadores de outros setores (que não o cultural), estão muito necessitados”, explicou.

“Cultura não se faz só com artista, mas com iluminadores, câmeras, camareiros, produtores. Sobre a Lei Rouanet, que vocês chamam de mamata, é um incentivo à cultura, diversos países fazem isso, incentivam a cultura”.

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“Aqui no Brasil se incentiva armas, o agro para por veneno no nosso prato, e não pode incentivar a cultura, a educação? Um país sem cultura é um país sem identidade. Beijo pra quem é de beijo e abraço pra quem é de abraço”, disparou.

“A casinha de games, do filho do presidente, recebendo R$ 4.6 milhões da cultura e tem gente com coragem de falar em fim de mamata!? Criem vergonha na cara, seus hipócritas! Sejam adultos, cidadãos de verdade. Cobrem do secretário de cultura explicações ao invés de defender político. Cobrar é nossa função, isso é exercício da cidadania”, concluiu Sergio Marone.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.