Morre Elizabeth II: Entenda o que é a ‘Operação Unicórnio’

Segundo o jornal “Publimetro”, a morte da monarca britânica, a rainha Elizabeth II, sempre foi uma preocupação no seio da Coroa do Reino Unido, por isso o Palácio de Buckingham decidiu, há anos, registrar protocolos para quando chegasse o triste dia. Além da “Operação London Bridge“, se a morte acontecesse na Inglaterra, também existe o protocolo “Operação Unicórnio“, se acontecesse fora de Londres.

E foi o que aconteceu. A rainha faleceu na Escócia, no castelo de Balmoral.

Segundo o diário, a principal característica da ‘Operação Unicórnio’ é a morte fora da sede oficial da Coroa Britânica, ou seja, os restos mortais da monarca teriam que ser transferidos por via aérea ou terrestre para levá-la ao Palácio de Westminster e começar os atos pelo funeral.

Os preparativos sobre os restos mortais são um dos aspectos característicos desse procedimento da Coroa Britânica e do Castelo de Balmoral seriam levados ao Palácio de Holyrood em Edimburgo para depois realizarem uma missa na Catedral de Edimburgo, na Escócia.

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Por terra ou ar, de trem ou avião, o corpo seria finalmente transferido para Londres. Se realizado no Trem Real, membros de sua família e a primeira-ministra, Liz Truss, aguardariam a chegada do corpo da rainha Elizabeth II na estação de St. Pancras.

Se o corpo da rainha for transportado de avião, a Operação Unicórnio mudaria e seria chamada de “Operação Overstudy”.

Conforme especificado neste procedimento, e tendo como pano de fundo o ocorrido na morte da mãe de Elizabeth II, o funeral realizar-se-ia nove dias depois na Abadia de Westminster, embora o local pudesse variar de acordo com a decisão dos membros da Coroa Britânica.

O ato final seria a transferência dos restos mortais de Elizabeth II para a capela de São Jorge, localizada no Palácio de Windsor, onde também se encontram os de seu marido, o príncipe Philip, e nesse dia ficaria decretado o luto nacional e não há atividades.

Segundo fontes inglesas, a duquesa de Sussex, Meghan Markle, não se juntará ao príncipe Harry e à família real na Escócia para estar ao lado da rainha Elizabeth II. De acordo com informações da coluna “Page Six”, do jornal “The New York Post”, Harry está viajando da Alemanha, onde se encontrava cumprindo agenda com Markle, para o Reino Unido, mas somente ele se juntará com o pai, o príncipe Charles e o príncipe William e outros membros da realeza, à medida que a saúde de Elizabeth se deteriorou.

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Nesta quinta-feira, 8 de setembro, a família real anunciou que a monarca estava “sob supervisão médica”. Caso o pior aconteça, a fonte confirmou que ‘o duque e a duquesa de Sussex se prepararão para voar de volta à Grã-Bretanha para um funeral com a presença da família real, líderes mundiais e dignitários de todo o mundo’.

A Rainha Elizabeth II deixou a residência em Buckingham no dia 21 de julho e desde então refugiou-se no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde hoje faleceu, acompanhada pelos seus familiares mais próximos, que se deslocaram urgentemente para vê-la.

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Multidões se reúnem do lado de fora do Palácio de Buckingham, no centro de Londres, aguardando notícias sobre a monarca, depois que seus médicos afirmaram estar “preocupados” com sua saúde.

A chefe de Estado de 96 anos – a monarca mais antiga da Grã-Bretanha – tem sido perseguida por problemas de saúde desde outubro passado.

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