BBB24: Fernanda e Pitel relembram de polêmica envolvendo Brunet

A primeira formação de Paredão do “BBB24”, da TV Globo, deu muito o que falar, principalmente a alta quantidade de votos em Giovanna e Yasmin Brunet, e o assunto está repercutindo em peso na casa mais vigiada do país.

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Mais cedo, pela manhã desta quarta-feira, 10 de janeiro, Fernanda e Giovanna Pitel sobre a modelo, quando a primeira revelou ter conversado com a loira e madrugada: “Eu dei uma acordada nela, e a gente se amarrou no jeito dela com a gente”.

“Eu dei a minha visão, só que ela comprou a minha visão. Aí eu fiquei até preocupada, porque ela chegou [e falou]: ‘Você abriu meus olhos, agora eu vou ficar sanguinária”, completou. “Vai parecer que a gente tá recrutando”, apontou Pitel, enquanto Fernanda garantiu que foi falar “na boa intenção”.

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“Eu já tô ligada no esquema dela, porque é igual ao meu. Ela vem, ela rebate as críticas, ela não tá nem aí se estão botando-a como loirinha ‘paty. Ela já é assim, e eu já sabia que ela era assim. Mas eu falei tudo o que eu queria falar na cara dela. Eu falei, você se enroscou com as meninas ali e parece que é ‘Clube da Luluzinha'”, afirmou a sister.

Relembrando acusação de tráfico humano

Em dado momento, porém, a conversa seguiu para as duas relembrando polêmicas de Yasmin Brunet fora da casa. “Nas minhas redes sociais, as pessoas que eu sigo, o meu algoritmo, eu só vi gente ‘malhando’ a Yasmin, fofoca do tipo pesada”, afirmou Fernanda.

“Tem gente falando que ela trafica mulheres, que ela tem um esquema internacional”, relembrou Giovanna Pitel. “Que papo maluco é esse?”, perguntou a confeiteira. A assistente social então falou que tudo começou quando a loira afirmou ter a intenção de ajudar Letícia Maia, brasileira que dizia nas redes sociais estar sendo mantida em cárcere privado nos Estados Unidos.

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“E a mãe da Yasmin é muito ativa na luta das mulheres por causa de violência, então fez muito sentido para a internet a mãe dela ter uma empresa de fachada e por baixo do pano estar traficando mulheres. Montaram uma narrativa, que a Yasmin disse ‘Meu Deus’”, continuou Giovanna.

“Eu nem imaginava uma coisa dessas, que bizarro! Como eu vi muito hate, eu tive um pensamento lógico. Eu dei a minha opinião e disse que eu colocaria uma pessoa [no Paredão] que tem muito hate, porque isso, talvez, me favoreça em alguma parte”, disparou Fernanda.

Entenda o caso

Tudo começou quando os pais de Desirrê Freitas iniciaram uma campanha na internet em busca da filha, que supostamente estaria desaparecida em outro país. A principal suspeita era de que a moça estaria a trabalho da influencer Kat Torres, porém Letícia Maia, amiga de Desirrê, acusou Yasmin Brunet. Em outra postagem, Letícia afirmou que tinha provas disso e que o esquema liderado por Yasmin movimenta milhões de dólares.

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Yasmin Brunet usou o seu Instagram Stories para negar as acusações de que estaria envolvida em tráfico humano. “Não vou nem comentar mais nada a respeito desse caso. Os meus advogados no Brasil e nos Estados Unidos estão tomando providências legais e cabíveis. As autoridades já estão investigando. Entrei nessa história buscando ajudar, mas agora vendo essa confusão que estão fazendo, entendi que buscam apenas atenção. Só que fazer isso envolvendo um assunto tão importante é chocante”, começou ela.

Em seguida, a artista se mostrou revoltada e afirmou que esse assunto não é brincadeira. “Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima. Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte de um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic. É assunto sério e urgente”, concluiu.

Prisão das envolvidas

Diante de toda a repercussão do caso, a modelo se manifestou, por meio de um comunicado assinado por seu advogado, Robson Cunha, enviado à coluna de Leo Dias do site Metrópoles, relatando que “já iniciou as tratativas necessárias para identificar e responsabilizar a (as) autor (as) dos crimes contra a honra e das ameaças sofridas pela Yasmin”.

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Dois dias depois, ela apareceu na Delegacia de Crimes Cibernéticos, na região central de São Paulo. Posteriormente, a modelo contou que Katiuscia Torres Soares, conhecida como Kat Torres, Letícia Maia Alvarenga e Desirré Freitas Spranger estavam na lista de detentas do Condado de Cumberland, na Carolina do Norte.

O jornalista Luiz Bacci, da Record TV, informou que as influenciadoras teriam sido abordadas na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá. “Não sabemos ainda se cabe fiança e nem o motivo da detenção”. Kat Torres ainda é investigada por tráfico humano, estelionato e charlatanismo.

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