Denúncia de Natália aumenta número de BBBs em casos de polícia
Por Redação - 13/04/22 às 19:09
Natália Deodato, a 13ª eliminada do ‘‘BBB22“, acaba de entrar para uma extensa lista de ex-BBBs que já se envolveram em casos com a polícia. De acordo com o portal G1, a equipe da modelo e designer de unhas denunciou crimes de injúria e difamação com cunho de racismo praticados contra a ex-sister.
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De acordo com a mãe de Natália, Daniela Rocha, ouvida pelo portal, a filha recebeu vários xingamentos que fazem referência ao vitiligo (doença de pele) que afeta a ex-participante. “Chamaram ela de dálmata, manchada, cabelo duro. Outros palavrões também. Ameaçaram nossa família”, contou Daniela.
Segundo a reportagem, a denúncia foi registrada na 4ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro Floresta, em Belo Horizonte. “Já sabemos os autores, mas corre em sigilo a investigação”, disse Daniela à reportagem.
Em janeiro deste ano, a família de Natália também recorreu à polícia para registrar um boletim de ocorrência a respeito de um vídeo íntimo vazado nas redes sociais. Na ocasião, a Polícia Civil instaurou um procedimento investigatório. O caso, segundo o G1, a polícia segue fazendo “diligências” para apurar o caso.
RELEMBRE PARTICIPANTES QUE SE ENVOLVERAM COM A POLÍCIA
Ao longo de 22 edições, uma série de participantes do reality show tiveram seus nomes envolvidos em casos policiais por conta de fatos ocorridos dentro e fora do programa. OFuxico separou os de maior repercussão e relembra agora para você.
FERNANDO FERNANDES – DESACATO DE AUTORIDADE
Em 2005, Fernando Fernandes, participante do “BBB2” e novo apresentador de “No Limite”, foi preso por desacato e crime de racismo após uma discussão de trânsito. Na ocasião, o ex-BBB ofendeu o soldado Nilton Jorge Oliveira Filho, do Corpo de Bombeiros, que é negro. “Disse que eu era um macaco, o que eu considero racismo”, afirmou o bombeiro, à época. Após pagar fiança no valor de R$ 6 mil, fixada pela justiça, o ex-participante do “Big Brother Brasil” deixou o Centro de Detenção Provisória de Osasco, em São Paulo.
RODRIGO LEONEL – ESTELIONATO E HOMICÍDIO
Vencedor da segunda edição do reality, Rodrigo Leonel foi preso em 2007. Na época, o ex-participante foi autuado em flagrante por tentativa de estelionato e homicídio no Parque do Peão, em Barretos. Segundo informações, ele teria adulterado um adesivo que dava acesso ao estacionamento do local e depois, jogado o próprio carro contra um rapaz que precisou ser hospitalizado. Dois dias depois foi solto, após pagar uma fiança de R$ 30 mil. Em 2019, veio a público a informação de que Rodrigo havia perdido todo o prêmio do programa (R$500 mil) e passava por dificuldades. O ex-BBB disse à época que investiu a pequena fortuna de forma errada.
EDILSON BUBA – PORTE DE DROGAS
Em 2004, Buba, participante do “BBB4”, teve seu nome visto nas colunas policiais. Ele foi preso em flagrante acusado por tráfico de drogas em um aeroporto de Curitiba. Segundo informações, ele teria tirado uma bagagem do guarda-volumes na qual foram encontrados 18 comprimidos de ecstasy e 50 gramas de maconha. Na época, Buba teria dito que a droga foi colocada por fãs que estavam o cercando no local. No ano seguinte, ele posou nu para a revista G Magazine. O ex-BBB morreu dois anos depois após lutar contra um câncer.
PABLO ESPÓSITO – DANO QUALIFICADO
Em 2007, o argentino Pablo Espósito, que participou do “BBB7”, foi preso no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Na ocasião, ele, que se preparava para viajar com a namorada para Buenos Aires, na Argentina, ficou furioso ao perder o voo. Irritados com a situação, o ex-brother e a companheira invadiram a ponte de embarque e quebraram um vidro usando um telefone e contato com a torre de controle. A ponte, no caso, era considerada um patrimônio da União, e o casal foi autuado em flagrante por dano qualificado.
DANIEL ECHANIZ – SUPOSTO ABUSO SEXUAL
Quem assistiu o “BBB12” acompanhou o caso de Daniel Echaniz. Ele foi expulso do programa por “comportamento inadequado” e investigado pela polícia por um suposto abuso sexual a também participante Monique Amin. Após as investigações, Daniel foi inocentado. Segundo o depoimento de Monique, não houve crime.
LAÉRCIO MOURA – ESTUPRO DE VULNERÁVEL
Outro caso de grande repercussão no Big Brother Brasil foi o de Laércio Moura. Em 2016, ele, que participou do “BBB16”, foi preso depois de ser acusado de estupro de vulnerávei e fornecimento de bebidas alcoólicas a menores de idade. O ex-BBB segue cumprindo a pena de 12 anos na Casa de Custódia de Curitiba, no Paraná.
MARCOS HARTER – INDICIADO POR AGRESSÃO
No “BBB17”, a polêmica se deu com o cirurgião plástico Marcos Harter. Ele foi expulso do programa acusado de agredir a então namorada, Emily, que também participou do programa. Ele foi ouvido pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na época, o médico vinha se comportando de maneira mais agressiva, principalmente com a estudante. Durante uma discussão com ela, Marcos a segurou com força, colocou o dedo na cara da namorada, e ela se queixou de dor no pulso. De anos depois, Harter foi às redes sociais anunciar que havia sido absolvido. “Nunca foi agressão”, disse ele.
VANDERSON BRITO – ACUSADO DE ESTUPRO
No “BBB19”, Vanderson precisou deixar o programa para prestar depoimento à polícia. Ele foi acusado de estupro, agressão física e importunação ofensiva ao puder após entrar no reality. Oito meses depois, ele foi inocentado pela Justiça. “Hoje pela manhã eu tive uma última audiência e, felizmente, todas as ações foram arquivadas, fui inocentado de tudo, foi provado que tudo era calunioso. Acabou!”, disse ele, na época à revista Quem.
PAULA VON SPERLING – INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Também no “BBB19”, Paula foi intimada a depor na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) após deixar o reality como campeã da edição. Ela foi acusada de racismo e intolerância religiosa por causa de suas declarações no programa. A participante, durante uma conversa com Diego e Hariany, falou que tinha medo de Rodrigo porque ele falava de Oxum. Em outro momento, ela contou a história de uma amiga esfaqueada, disse: “E aí eu pensei que ia chegar um faveladão lá, mas, quando eu vi, o cara era branquinho, morou não sei quanto tempo na Austrália ou no Canadá, não sei”. O inquérito foi arquivado.
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