Drag Race Brasil: Atuação e polêmica marcam terceiro episódio!

Atualizada em 14 de setembro, as 9h25

O terceiro episódio de “Drag Race Brasil” foi ao ar na MTV, na quarta-feira, às 21h e trouxe a maior polêmica até então! Com a apresentação de Grag Queen, a bancada fixa e o convidado especial da semana, o jornalista Hugo Gloss, foi a vez das nossas rainhas darem vida aos personagens de um esquete humorístico: “Chuteiras do Trovão!”.

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Climão!

O episódio começou já com aquele climão básico: A saída de Diva More na última semana, repercutiu entre as queens e trouxe o lado emocional das rainhas à tona: Enquanto as mais próximas da rainha eliminada tinham algo a dizer, outras entraram em conflito direto. O maior destaque foi entre Organzza e Melusine, que discutiram porque ela e Shannon vibraram por Betina Polaroid. O negócio aconteceu porque Sparkle achou desrespeitosa a comemoração e as palavras que foram ditas (“Acaba com ela!”). Já Shanon e Organzza defenderam o ponto de que não era desrespeito a arte de ninguém, só uma torcida para a amiga.

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Depois, as coisas se acalmam… E foi dia de mini challenge! As 11 queens remanescentes entram no workroom e foram recebidas pelo sinal do alerta de Grag. Todas tiveram que se vestir e maquiagens o mais rápido possível, em até 30 minutos, em trajes de Miss e impressionarem Grag para ganharem vantagens. Entre as misses criadas, destacou-se o projeto de Dallas De Vil como um robô. Ela pôde escolher o papel que queria no esquete.

Luzes, câmeras e ação!

• Elas tiveram um rápido ensaio e uma discussão pelos papéis, principalmente entre Shanon e Naza, que queriam a ‘Beicinha”. Entre conselhos de Grag e Bruna Braga, chegou a hora de gravar e ver como tudo iria rolar. De forma geral, todas conseguiram conselhos valiosos para brilhar na hora de ir para o resultado final.

• Vale aqui um destaque: Uma conversa sobre afetos destacou a importância de conversar sobre isso, principalmente no meio LGBTQIAPN+. Corpos não padrões e sofrem pressões inimagináveis. Tristan, como uma pessoa gorda e gay, falou como é estar na pele de uma pessoa que é vista como um “fetiche” pelos olhos da própria comunidade e como o afeto é, muitas vezes, negado para todos os que estão fora do que é imposto. Quanto menos padrão, pior é a situação.

• Hellena abriu o coração e arrancou lágrimas, não só de quem assistia o reality, mas de quem estava por lá. Ela contou que é uma pessoa HIV positiva e que ouviu muitas vezes que “ela deveria estar satisfeita com o afeto” por conta disto. Ainda ressaltando como tantas vezes o ghosting, o block, a dor de ser rejeitado afetaram e afetam tantos e tantas por aí. A arte drag também foi ressaltada e exaltada como forma de empoderar quem a realiza com tanto amor e carinho.

Noite das 1000 modelos

• O tema da passarela era inspirado, justamente, nas nossas top models. Nomes como Gisele Bündchen e Alessandra Ambrósio tiveram looks recriados para o tema (“Top Model Tupiniqueens”). A runaway não foi muito bem aclamada e acabou levando a um puxão de orelha da nossa host, Grag Queen: As meninas precisam elevar o andar ( o ‘catwalk’) e a forma de vender o look.

• Mais uma estreia em forma de gravação: A esquete foi ao ar, arrancou risadas em sua maior parte e elevou o nível do humor. Os maiores destaques foram para Organzza e sua influencer digital; Hellena como uma das marias chuteiras ricas e que não engravidou do jogador por ela, mas fez uma barriga de aluguel. E lá nos 45 do segundo tempo: Miranda Lebrão entrou e quebrou absolutamente tudo com sua performance como uma advogada de porta de cadeia.

Sashay Away!

• Hora de decisões: Quem leva o broche é… ela, novamente! Organzza. A carioca arrecadou o segundo broche e mostrou mais uma semana que é uma oponente daquelas! Cuidado, meninas! Nas deliberações, Dallas foi muito criticada pelo look básico e bagunçado; Tristan foi criticada por Dudu, por não ousar e usar uma silhueta que não foi bem-vista. A drag se defendeu e disse que era seu conceito e quis mostrar que podem existir top models acima do peso tranquilamente. Betina Polaroid tomou um chacoalhão para acordar, sair da zona do ‘ok’ e ir para o ‘Amei!’.

• No final, “Cachorrinhas” de Luísa Sonza foi dublada. Tristan avisou que não se conectou com a música e, infelizmente, não fez uma performance memorável, ficando sem dublar alguns momentos e, assim, desistindo da competição, enquanto Dallas performava e fazia movimentos da coreografia da música. E assim, dizemos adeus a nossa ‘demônia amazônica’. Semana que vem tem desafio de costura!