Viúva de Erasmo Carlos rebate críticas por escrever sobre luto

Desde a morte do cantor Erasmo Carlos, em novembro do ano passado, sua viúva, Fernanda Esteves, vem usando as redes sociais para compartilhar seu processo de luto. Foram diversos textos sobre a perda e a intimidade que tinha com o marido. Apesar de ter o apoio da maioria dos seguidores, dois comentários a deixaram desconfortável, e ela rebateu.

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Em uma publicação no Instagram, Fernanda contou sobre a rotina que tinha com o roqueiro, e como isso mudou com sua partida. “Se você voltar, vai me encontrar onde e como deixou. Talvez faltando alguns quilos que foram trocados pelo peso do mundo nas costas, umas manchas na pele que surgiram pela angústia de não te encontrar… mas eu queria tanto que você voltasse, nem perguntaria por onde esteve”, escreveu.

“Quero ver escrever sobre você”, criticou uma seguidora. Em resposta, Fernanda escreveu: “Você não tem o que querer aqui”, tentando encerrar o assunto. 

“Misericórdia. Vai ficar louca. Saudades, sim. Tristeza, não”, comentou outra pessoa. “Mas dá para ficar igual a senhora? Tomara que eu fique louca, intrometida, nunca. Nem mal educada e grosseira”, rebateu a viúva de Tremendão novamente. Em seguida, ela limitou os comentários da publicação.

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Fernanda, de 32 anos, e Erasmo se casaram em 2019 e ficaram juntos por 12 anos, até o fim da vida do cantor. Ela era fã do artista e deu o primeiro passo no relacionamento. “Fui eu que o conquistei. Tenho na minha cabeça que gosto dele desde que tenho 5 anos de idade”, disse.

ÚLTIMA REFEIÇÃO

Sete meses após a morte do cantor, Fernanda revelou que ainda guardava os mantimentos do seu último café da manhã.

“Acabei de jogar fora as coisas do seu último café da manhã em casa, e meu coração está doendo. Não deu mais para mantê-las aqui, mas olhar os pacotes de biscoito, a geleia pela metade e as duas últimas fatias de pão no saco, tudo fazia sentido para mim. Eu sei, eu sei que pode parecer um sinal de que as coisas não estão bem deixar isso ali por mais de sete meses, mas é que meu amor, é um pouco de você, e eu fico querendo me agarrar a qualquer poeira sua que tenha ficado. Prendi a respiração com um saco azul nas mãos, peguei tudo e coloquei dentro dele, soltei o ar, prendi outra vez e levei tudo até a lixeira. Desde então estou aqui sentada pensando se devo correr lá, pedir perdão, pegar tudo de volta e colocar no lugar… quem disse que a esperança é a última que morre, certamente não conhecia nosso amor. Te amo, Vido”, escreveu ela.

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