Elizabeth Olsen, atriz da Marvel, revela que sofre de ataques de pânico

Por - 04/10/22 às 11:25

Elizabeth Olsen de boca aberta, expressão de desespero, blazer preto e camisa cinzaA estrela da Marvel lida com a crise de pânicos desde os 21 anos - Foto: Divulgação

Aos 33 anos, Elizabeth Olsen revelou que sofre de ataques de pânico desde os 21. A atriz, que há dois anos apagou a conta de seu Instagram por conta da cobrança dos fãs, falou sobre seus problemas de saúde mental em entrevista à Variety. Irmã das também atrizes Mary-Kate e Ashley Olsen, que acabaram sendo descartadas por ela em “WandaVision”, Elizabeth disse que teve uma infância tranquila, só passando a lidar com questões emocionais no início de sua vida adulta.

“Eu não sabia o que era ansiedade ou ataques de pânico até fazer 21 anos. Foi quando eu comecei a ter ataques de pânico. Lembro de tê-los sempre na mesma hora. Eu costumava morar [em Nova York] na Rua 13, perto da 6 e da 7, eu estava cruzando a 6 em direção à 14 e aí não consegui atravessar a rua. Eu me apoiei contra uma parede e achei que cairia morta a qualquer momento” disse a loira.

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A intérprete da Feiticeira Escarlate nos filmes da Marvel ainda lembrou de outros episódios: “Se eu fosse do frio para o calor, do calor para o frio, da fome para para a barriga cheia, da barriga chega para a fome, ‘opa, tem algo errado!’. Eu começava a ficar zonza. Era estranho demais. Um médico achou que poderia ser vertigem, porque tudo começava a girar. Então foram seis meses muito agitados”, contou ela.

ATRIZ ERA UMA CRIANÇA AGITADA E APRENDEU A LIDAR COM AS CRISES

Olsen destacou ainda que aos poucos aprendeu a lidar com suas crises de pânico: “Eu tinha uma amiga que estava frequentando  um psiquiatra – ou psicólogo, não sei – porque ela teve ataques de pânico antes de mim. E acabei aprendendo muito sobre como lidar com o cérebro”.

“Eu fazia algo muito parecido com um exercício de atuação que fazia no teatro, que é chamado de repetição, onde você está constantemente fazendo observações sobre a pessoa à sua frente e está apenas tentando se conectar. Quando eu andava na rua, eu começava a nomear tudo o que via em voz alta para me livrar dos pensamentos em espiral no meu cérebro. Foi uma ferramenta útil. Acabou sendo essa prática que me tirou dessa”, disse,

Por fim Elizabeth, que não gosta de ter tempo livre e prefere se ocupar integralmente, contou que era uma criança bastante agitada e confiante, o que não demonstrava o que passaria no futuro: “Eu não queria tomar remédios, mas tinha remédios para o caso de sentir que estava tendo uma emergência e só de tê-los na minha bolsa era bom. É muito estranho porque eu não era uma criança ansiosa. Eu era muito agitada e confiante”, afirmou ela.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino