Especialista explica crise de ansiedade de Zé Felipe e comenta tratamentos

Conforme já noticiado pelo OFuxico, Zé Felipe foi às redes sociais explicar teve uma crise de ansiedade no meio de uma apresentação durante um show no Ceará, e teve que contar com a ajuda de Virginia Fonseca, sua mulher, para finalizar o show. Nossa reportagem escutou o psicólogo Alexander Bez,  especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia (UCLA) e especialista em Saúde Mental, que falou sobre o assunto.

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“A ansiedade sempre é uma sintomatologia preocupante, não apenas pelas próprias condições psicológicas, mas especialmente também pela importunação física a qual ela decorre. No passado, olhava-se (estou me referindo aos anos 80 e 90, portanto não tão longe assim), apenas ao mote psicológico, hoje a ansiedade pode ser fatal para quem tem comorbidades cardiovasculares, pois ela causa o aumento da frequência cardíaca e um significativo aumento da pressão arterial”, explicou.

“Vale em um primeiro momento diferenciar a ansiedade enquanto transtorno e a ansiedade enquanto a um episódio único e isolado.  Entretanto, a partir da segunda ou terceira manifestação sintomatológica em menos de seis meses é importante investigar com o profissional habilitado em saúde mental (somente psicólogos, e/ou psiquiatras possuem essa habilidade médica) qual é a frequência, quando começou e principalmente se está sendo recorrente”. continuou.

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E prosseguiu a respeito do assunto. “Vale ressaltar de que a ansiedade enquanto a um episódio passageiro é totalmente diferente do transtorno de ansiedade já instalado no aparelho mental. Qualquer estímulo externo pode desencadear tanto um episódio isolado ou o transtorno enquanto transtorno de ansiedade. Para o primeiro, é passageiro e pode atender a expectativa antes do evento, mas para profissionais isso já é um alerta, posto que ele já tem experiência. Na segunda condição, é bem mais complicado, porque o transtorno de ansiedade não tem cura, apenas tratamento e manutenção”, explicou.

O médico especialista concluiu mencionando alguns tratamentos. “Controlar com a medicação ansiolítica mais a psicoterapia psicanalítica é a conduta. Em casos mais específicos também é recomendado a administração de betabloqueadores para preservar a parte cardiovascular”, finalizou.

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