Humberto Carrão detona repercussão de divórcio: ‘Foi machista’
Por Raphael Araujo - 24/10/22 às 16:45
Humberto Carrão é uma grade ator brasileiro, tendo recentemente atuado em “Amor de Mãe”, da TV Globo, e estando atualmente no elenco regular de “Todas as Flores”, primeira novela exclusiva do Globoplay, fazendo par romântico com Sophie Charlotte, além de “Rota 66”.
Na vida pessoal, ele foi casado por dez anos com Chandelly Braz, de quem se separou no último mês de agosto, e em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda-feira, 24 de outubro, ele detonou a repercussão do término, afirmando ter sido machista da parte dos internautas.
“Foi machista. Essa exaltação do solteiro… A coisa não é dividida da mesma forma para os dois lados. Achei que foi pouco cuidadoso com o casal, principalmente, com a mulher”, afirmou ele, que não curte a alcunha de “galã”. “Não sou seduzido pelo lugar de galã, nem no trabalho e nem na vida. Isso é projeção de Twitter e eu não compro”.
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Ainda, ele criticou que o número de seguidores passe a ser algo fundamental dentro do meio artístico: “Acho triste quantidade de seguidor ajudar a escalar ator. Um milhão de seguidores significa que você vai ganhar mais no seu salário, nas propagandas. Então, não pode perder seguidor nem se comprometer”.
“Eu não tenho problema em perder seguidor, ainda mais por postar o que acho importante. Não sei jogar esse jogo das redes sociais e não tenho interesse. E isso tem a ver com a forma com que sempre olhei para a exposição, para o limite do que quero expor”, completou ele.
CHOCADO COM O SAUDOSISMO DO RBASILEIRO
Ainda na mesma entrevista, Carrão falou da situação política atual do Brasil: “O Brasil fez a escolha de voltar ao passado mais sombrio e violento. Acho doido como o país foi capaz de produzir uma geração de 20 e poucos anos já saudosista, esse personagem que costuma ser um velho com saudade do que viveu”.
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“Hoje, é o jovem da minha geração que tem saudade de viver numa democracia, num lugar interessado por sua cultura, por seu povo. É o museu que pega fogo, a Cinemateca… Um lugar sem memória, sem cultura é melhor para o fascismo”, disparou.
“Penso nos idosos, gente que lutou, que viveu uma ditadura e viu o monstro nascer de novo. É triste, tem velho morrendo de Brasil, de tristeza”, concluiu Humbert Carrão, antes de uma fala mais esperançosa: “Porque vejo também uma vontade de empurrar para fora o autoritarismo, a violência, de voltar a ser uma democracia, de fazer do Brasil, mais uma vez, um lugar luminoso”.
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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.