Rafael Portugal estreia quadro de aventura no ‘Domingão’ e web reage
Por Flavia Cirino - 29/05/23 às 18:00
Entre as pessoas mais carismáticas e gente boa dos últimos tempos, na TV, está Rafael Portugal. Desde que o humorista agitou o “BBB” com o CATTBBB, atualmente comandado por Dani Calabresa ele se popularizou mais ainda. Contudo, no domingo, 28 de maio ao apresentar o quadro “Super Rafa”, no “Domingão Com Huck”, ele dividiu opiniões.
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No primeiro momento, Portugal deixou a turma de casa e quem estava na plateia do programa, um pouco cansado. Isso porque ele fez várias entradas, prometendo que uma seria ais impactante que a outra. E nenhuma delas foi.
- Rafael Portugal costuma fazer paródias no ‘Domingão” ao lado de Pedrinho do Cavaco;
- D. Déa Lúcia e Lívia Andrade não disfarçaram a impaciência;
- Sandy e Wanessa, na bancada de jurados a “Dança dos Famosos” também estavam com sorriso amarelo;
- Até mesmo Luciano Huck verbalizou que já estava cansado e chegou a pedir comercial;
- O humorosa desceu no palco de rapel e surgiu até montado naqueles bichinhos motorizados, de shopping.
Zebrinha que integrava a bancada de jurados da “Dança dos Famosos”, era a imagem do “o que está acontecendo aqui?” e os internautas não perdoaram.
Vários memes com a expressão do bailarino povoaram o Twiter: “Neste momento, Zebrinha representando o Brasil”; “Resumo da apresentação do Rafael Portugal em um só rosto”; “Obrigado, Zebrinha, por expressar nosso sentimento diante dessa vergonha alheia”, disseram alguns tuiteiros de plantão.
PROVA DE CORAGEM
Luciano Huck, apresentador do programa dominical destacou que a proposta do quadro seria mostrar a coragem de Rafael Portugal. Ele, então, de macacão especial, foi puxado por um carro, em uma estrada.
Logo internautas fizeram uma referência ao caso do menino João Hélio e da auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira, ambos mortos ao serem arrastados em vias públicas, no Rio de Janeiro.
O CASO JOÃO HÉLIO
Em fevereiro de 2007, Rosa Fernandes parou em um sinal de trânsito da rua João Vicente, no bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte. Ao lado dela, a filha Aline, de 13 anos. No banco de trás, estava João Hélio.
Abordada por assaltantes armados, Rosa e Aline conseguiram abandonar o carro. Mas, ao tentar tirar o cinto de segurança do filho, Rosa foi surpreendida pela frieza dos bandidos que arrancaram o carro com João Hélio pendurado. O menino foi arrastado por sete km em um trajeto que durou quase 10 minutos.
Os cinco bandidos, entre eles, um menor de 16 anos, foram condenados a penas que variaram de 39 a 45 anos de reclusão. O menor envolvido recebeu pena de medida sócio educativa, tendo que cumprir três anos em regime fechado e dois anos em semiaberto.
O CASO CLAUDIA FERREIRA
Em março de 2014, a auxiliar de serviços gerais Claudia da Silva Ferreira foi baleada com dois tiros enquanto ia comprar pão para a família no Morro da Congonha, em Madureira, um bairro da Zona Norte.
Seu corpo foi jogado no porta-malas de uma viatura da PM, a porta abriu, e a mulher de 38 anos ficou pendurada pela roupa no para-choque. Ela foi arrastada por 300 metros.
Até hoje nenhum dos policiais militares acusados do homicídio e da remoção do cadáver de Claudia Silva Ferreira foi julgado ou punido pela corporação. Dois dos PMs que integravam a patrulha se aposentaram depois do homicídio. Os outros quatro agentes seguem trabalhando nas ruas da Região Metropolitana do Rio.
Na época, três policiais chegaram a ser presos, mas foram soltos dias depois. Dois deles tinham, no histórico, registros de homicídios decorrentes de intervenção policial, segundo a Polícia Civil. Mas apenas em março de 2019, cinco anos após o crime, foi realizada a primeira audiência do caso.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino