25 anos de Titanic: Saiba o que é real ou não na clássica história!

Neste mês, o lançamento de “Titanic” completou 25 anos. O filme estreou em 1997 e arrecadou mais de U$ 2 bilhões em bilheteria. Além disso, o filme dirigido por James Cameron venceu 11 Oscars, incluindo o de Melhor Filme.

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O longa é baseado na história real do naufrágio do navio RMS Titanic, que colidiu com um iceberg e afundou em sua viagem inaugural, no dia 15 de abril de 1912.

Até hoje, o filme é extremamente aclamado pela crítica e é sempre revisto pelo público. “Titanic” conta com um romance de arrancar lágrimas entre os protagonistas Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) e Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet). Eles se conheceram dentro do navio e decidiram se entregar ao amor, mesmo sendo de mundos completamente diferentes. Jack e Rose tiveram uma história muito breve. O rapaz cedeu uma porta de madeira para a amada conseguir se salvar no meio do oceano e acabou morrendo congelado, já que a temperatura da água era cerca de dois graus abaixo de zero.

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O filme arranca lágrimas dos espectadores até hoje, mas resta saber: Será que tudo mostrado no longa, de fato, aconteceu de verdade?

CONFIRA!

JACK E ROSE

Já vamos começar com a verdade mais dolorida: Jack e Rose não existiram. É isso mesmo, eles são apenas personagens fictícios criados para trazer romance ao filme.

A inspiração para a protagonista foi a atriz Beatrice Wood. O diretor estava lendo uma autobiografia da artista e percebeu que ela era a descrição perfeita de Rose. Já para Jack, não houve nenhuma inspiração em especial.

Uma coincidência intrigante é que no Titanic havia um passageiro que assinava como J. Dawson. Seu nome, na verdade, era Joseph e James não sabia da existência dele até a finalização do roteiro.

MORTE DE JACK

Jack é um personagem fictício, mas sua morte é bem real. Uma das teorias mais presentes nas redes sociais é a de que o rapaz poderia sobreviver se dividisse o pedaço de madeira com Rose, já que havia espaço para os dois.

Recentemente, James Cameron deu uma entrevista para o “Postmedia” e afirmou que fez estudos com especialistas para refutar o argumento. “Fizemos um estudo científico que vai acabar com esta teoria de uma vez por todas. Usamos um expert em hipotermia e colocamos duas pessoas com o mesmo peso de Kate e Leo na época, e também reconstruímos a porta usada nas gravações”. De acordo com ele, naquelas condições, apenas um sobreviveria de qualquer forma.

Inclusive, o diretor quis trazer tanto realismo ao filme que ele próprio visitou algumas vezes o local onde o navio está viu a embarcação nos mínimos detalhes com a ajuda de drones. Além disso, James contou com a ajuda da White Star Line, empresa responsável pela decoração do navio original.

Na cena final do filme, Jack aparece recebendo Rose na escadaria no navio, como se eles estivessem se encontrando em um outro plano. E o relógio do local marca 2h20, exatamente a hora que o navio naufragou.

PERSONAGENS REAIS

Os protagonistas são fictícios, mas no filme há muitos personagens que foram inspirados em pessoas reais que estavam presentes no navio.

Molly

A personagem interpretada por Kathy Bates faz referência à socialite Margareth Brown, conhecida como Molly Brown. Ela foi uma das poucas sobreviventes da tragédia e também ajudou a arrecadar doações para os outros sobreviventes.

William Murdoch

O primeiro oficial William Murdoch, interpretado por Ewan Stewart, de fato existiu, mas sua história foi modificada. No filme, ele atira em duas pessoas e depois se mata com um tiro na cabeça. Na vida real, Murdoch lançou dez botes salva-vidas para ajudar nos resgates dos passageiros, antes de morrer afogado.

Casal de idosos

Uma das cenas mais tristes do cinema é do casal de idosos, interpretado por Elsa Raven e Lew Palter, que optaram por ter os últimos momentos de vida abraçados, enquanto esperavam a morte chegar.

A cena retrata Ida e Isidor Strauss, que estavam no navio. No começo, apenas mulheres e crianças podiam embarcar nos botes e a mulher se recusou a ir sem seu amado. Os dois ficaram juntos até o último segundo de suas vidas.

A ÚLTIMA MÚSICA

Outra cena emblemática do filme é dos músicos, que continuam tocando mesmo com o navio afundando para acalmar os passageiros. Isso também aconteceu na vida real.

No entanto, não há um consenso sobre qual foi a última música tocada por eles. De acordo com alguns sobreviventes, a última música tocado foi, de fato, “Nearer, My God, to Thee”. Porém, alguns passageiros afirmaram que ouviram outras músicas, como “Alexander’s Ragtime Band” e “In the Shadows. Infelizmente, nenhum dos músicos sobreviveu.

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