Amber Heard e Johnny Depp podem se reencontrar em festival de cinema

Depois de vários meses longe dos holofotes, vivendo uma vida normal na Espanha junto com a filha Oonagh, Amber Heard vai finalmente reaparecer no tapete vermelho. A atriz deve participar do 69º Festival de Cinema de Taormina, na Itália, no dia 24 de junho para apresentar seu novo filme “In the Fire”.

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É seu primeiro papel importante após a batalha legal que protagonizou com o ex-marido Johnny Depp no ano passado.

O festival de cinema italiano confirmou na segunda-feira (12) a presença de Heard, como parte da promoção do drama situado em 1899, onde ela interpreta uma psiquiatra americana que é chamada para resolver o caso de uma criança perturbada em Columbia, após acusações de que a criança é a encarnação do diabo.

O Taormina Film Festival está programado para acontecer de 23 de junho a 1º de julho, na Sicília, e segundo informações o filme de Johnny Depp, “Jeanne Du Barry” também está listado como destaque, porém, ainda não se sabe se o ator comparecerá ao evento cinematográfico.

Outros destaques do festival incluem a estreia italiana de “Indiana Jones And The Dial Of Destiny”, estrelado por Harrison Ford e Phoebe Waller Bridge, e a estreia mundial de “Billie’s Magic World”, com Alec Baldwin.

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LONGE DE HOLLYWOOD

Depois de ser vista circulando pelas ruas de Madrid, na Espanha, com a filha Oonagh, de dois anos, e a babá da menina, uma fonte contou que Amber Heard decidiu continuar longe dos holofotes de Hollywood e se estabelecer na capital espanhola. A atriz de 37 anos tem levado uma vida modesta no país, mas parece mais feliz que nunca.

Desde o fim do julgamento que deu a vitória ao ex, Johnny Depp, Heard não recebeu nenhuma oferta para voltar ao cinema, e tem vivido com suas economias e o dinheiro que ainda recebe por alguns filmes.

A fonte contou ao jornal “Daily Mail” sobre sua mudança a Madrid: “Amber é bilíngue em espanhol e está feliz lá, criando a filha longe de todo o barulho”, assegura.

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A atriz passou a maior parte do tempo na Espanha nos últimos meses desde que perdeu o julgamento por difamação.

Amber Heard publicou, através de um comunicado em suas redes sociais dia 19 de dezembro, que fez um acordo na apelação do processo contra Johnny Deep. Em junho deste ano, o astro de “Piratas do Caribe” ganhou todas as três acusações de difamação em seu caso contra a atriz por seu artigo de 2018 em que disse que era sobrevivente de abuso doméstico.

A atriz havia entrado com uma apelação citando “erros cometidos pelo tribunal”, mas acabou desistindo. Em um longo texto, Amber fez questão de frisar que não ‘admite’ ter mentido para o tribunal e que não fez concessão alguma sobre a polêmica.

Ela criticou o sistema legal americano, afirmou que teve seus recursos esgotados nos processos e que agora quer se emancipar do problema. E de acordo com o TMZ, a atriz ainda terá de pagar 1 milhão de dólares a Deep.

“Depois de muita deliberação, tomei uma decisão muito difícil de resolver o caso de difamação movido contra mim por meu ex-marido na Virgínia [EUA]. É importante para mim dizer que nunca escolhi isso. Defendi minha verdade e, ao fazê-lo, minha vida como a conhecia foi destruída. A difamação que enfrentei nas redes sociais é uma versão ampliada das formas pelas quais as mulheres são revitimizadas quando se apresentam. Agora finalmente tenho a oportunidade de me emancipar de algo que tentei deixar há mais de seis anos e em termos com os quais posso concordar. Eu não admiti, isso não é um ato de concessão. Não há restrições ou piadas com relação à minha voz no futuro”, continuou a atriz.

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“Tomo esta decisão por ter perdido a fé no sistema legal americano, onde meu testemunho desprotegido serviu como entretenimento e alimento para a mídia social. Quando compareci a um juiz no Reino Unido, fui justificada por um sistema robusto, imparcial e justo, onde fui protegida de ter que dar os piores momentos do meu testemunho diante da mídia mundial, e onde o tribunal considerou que eu fui vítima de violência doméstica e sexual”, afirmou Amber.

“O tempo é precioso e quero gastá-lo de forma produtiva e com propósito. Por muitos anos estive enjaulada em um processo legal árduo e caro, que se mostrou incapaz de proteger a mim e ao meu direito à liberdade de expressão. Não posso arriscar uma conta impossível – uma que não é apenas financeira, mas também psicológica, física e emocional. As mulheres não deveriam enfrentar abuso ou falência por falar a verdade, mas infelizmente isso não é incomum.”

E concluiu. “Gostaria de agradecer às minhas excelentes equipes de apelação e julgamento original por seu trabalho árduo e incansável. Quero agradecer a todos os que me têm apoiado e volto a minha atenção para o crescente apoio que senti e vi publicamente nos meses desde o julgamento, e os esforços têm sido feitos para se solidarizar com a minha história. Qualquer sobrevivente sabe que a capacidade de contar sua história muitas vezes parece ser o único alívio. Não consigo encontrar palavras suficientes para lhe dizer a esperança que sua crença em mim inspira. Não só para mim, mas para todos vocês”.

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