Meghan Markle fala em pensamentos de suicídio: ‘Foi assustador’

Na segunda parte do documentário “Harry e Meghan”, lançada nesta quinta-feira, 15 de dezembro, pela Netflix, a duquesa de Sussex recordou a história sobre o desejo de suicídio após sofrer um intenso ataque da imprensa britânica por sua popularidade.

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A novidade, porém, foi ela afirmar que foi impedida pela família real britânica de procurar ajuda médica. “Tudo isso pararia se eu não estivesse aqui. E isso foi o mais assustador, pensar em algo com tanta clareza”, afirmou Meghan. “Eu queria procurar um lugar e obter ajuda, mas não me permitiram. Preocupavam-se com a repercussão para a instituição”, contou.

Ela disse que recebeu ajuda da mãe, Doria Ragland, de Harry, e das amigas próximas. “Eu lembro dela me dizer, que queria tirar a própria vida e isso quebrou meu coração. Eu sabia que [a situação] estava ruim. Mas ser constantemente atacada por aqueles abutres, segundo sua energia. Ela chegou a pensar em não estar mais aqui. Isso não é uma coisa fácil para uma mãe ouvir. Eu não posso protegê-la, Harry não pode protegê-la”, desabafou Doria.

Em uma passagem do documentário, Harry disse que não soube lidar com a situação. “Eu estava arrasado, sabia que ela estava com dificuldades, nós dois estávamos. Mas nunca pensei que chegaria a esse ponto. E o fato de ter chegado nesse ponto, me senti com raiva e com vergonha. Eu não lidei muito bem com isso. Lidei com isso como o Harry da instituição, e não como o Harry marido. E o que tomou conta dos meus sentimentos foi o meu papel da família real. Eu tinha sido treinado para me preocupar mais com o que as pessoas vão pensar se não formos a um evento, se nos atrasarmos. Lembrando disso agora, me odeio por isso. Não fui capaz de dar o que ela precisava de mim”, afirmou o príncipe.

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