Arcane: motivos para conferir a animação baseada em League of Legends

A Netflix se consagrou desde o início da década de 2010 como uma das maiores gigantes do entretenimento ao revolucionar o mercado de streaming, e não demorou muito para que ela apostasse em conteúdos originais, que foram evoluindo no decorrer dos anos em diversos aspectos.

“Arcane”, série de animação baseada no jogo de extremo sucesso da Riot “League of Legends”, é mais uma aposta da gigante do entretenimento, e nós do OFuxico separamos alguns dos motivos do porquê a série foi um grande acerto da Netflix em 2021.

CONFIRA!

DE UMA TELA PARA OUTRA

Vamos começar elogiando o fato de a série animada ser a adaptação de um dos jogos mais populares do mundo. Apostar em uma produção baseada em “League of Legends” denota não só uma coragem em mexer com um produto amado como também um acerto em trazer este grande público para a televisão.

Além disso, por mais que muitos não saibam, os personagens dos jogos possuem suas próprias histórias de fundo que não podem ser tão bem exploradas durante a jogatina, e ao se tornar uma série, “Arcane” cumpre esse papel com muita maestria.

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PERSONAGENS RELACIONÁVEIS

Partindo do ponto em que alguns dos personagens jogáveis estão presentes na trama, é necessária uma humanização deles, possibilitando assim uma maior conexão com eles, seja assistindo ou jogando.

Cada persona que ganha um foco considerável em tela possui traços de personalidade únicos e motivações completamente palpáveis, permitindo que o espectador possa torcer pelo sucesso deles (ou fracasso né!)

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TRAÇOS ÚNICOS

Falando da animação em si, ela é um super deleite visual, unindo o melhor de dois mundos entre 2D (desenhos feitos à mão) e 3D (animação computadorizada + efeitos visuais), trazendo um frescor neste nicho de produções e fazendo “Arcane se destacar”.

Apesar de outras animações usarem técnicas similares, como “What if…?” e “Homem-Aranha no Aranhaverso”, “Arcane” consegue se diferenciar na modelagem dos personagens, fazendo parecerem bonecos de videogame, remetendo à origem em “League of Legends”.

AÇÃO SINGULAR

Sendo quase que um subitem da categoria anterior, a ação da série é completamente beneficiada pelos traços de animação, que por si só é um gênero que permite a exploração de possibilidades visuais.

A série aproveita isso para fazer cenas de luta brutais (com um toque a mais de câmera lenta) e empolgantes, principalmente com Vi (Hailee Stenfield), ou até mesmo grandiosas e brilhantes. Tudo vai depender de como cada personagem se comporta e qual sua maior qualidade na hora que precisar.

UNIÃO DE MAGIA E CIÊNCIA

Aproveitando a deixa, a ação muitas vezes é apenas consequência do roteiro, que por si só possui diversas camadas, seja em personagens, seja em mitologia, que é bastante rica e sabe aproveitar a diversidade que vemos em “League of Legends”, como a diferença de personagens humanos, tecnológicos e místicos.

Porém, “Arcane” busca ir além de diferentes estilos de luta/vivências, e no centro de sua trama traz também Jayce (Kevin Alejandro), que quer unir ciência e magia. Porém, além dele, podemos notar isso na ambientação e nos objetos da trama, que unem o realismo a objetos do universo fantástico.

DISCUSSÕES SOCIAIS

Por fim, a série aproveita para trazer em seu roteiro diversas discussões sociais, principalmente em relação a oportunidades e disparidade econômica, sendo Piltover o lado mais rico e Zaun o lado mais pobre, diferença que coloca os dois mundos em constante conflito.

Mas também dentro destas cidades, conflitos internos existem, mostrando que apesar das diferenças, elas não são tão gritantes assim, havendo brigas por reconhecimento pessoal ou maior atenção das autoridades locais, que podem abrir portas a você (ou fechá-las).

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E você, já conferir a série “Arcane” na Netflix?