Quais são os melhores e piores Live-Actions da Disney? Confira!

Por - 15/03/23 às 08:00 - Última Atualização: 14 março 2023

Live Actions da DisneyLive Actions da Disney (Reprodução/Divulgação)

A Disney é uma potência e uma máquina de produção de filmes, documentários, séries, produtos e tudo que a gente pode imaginar. Nem tudo é tão ótimo e nem tudo é ruim, porém, desde que a empresa do rato mais famoso do mundo começou a produção de seus clássicos em formato live-action ela nunca mais parou.

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Para se ter uma noção, tudo começou com uma adaptação de “O Livro da Selva”, em 1994. E, claro, para quem não é familiarizado com o nome, foi um filme que contou a história de Mogli, Balu e seus amigos da selva. E depois daí a fábrica nunca mais fechou, e logo mais poderemos ver “A Pequena Sereia” nas telonas com Halle Bailey como a protagonista, a Ariel.

OS MELHORES

Para começar a falar dos live actions que se tornaram sinônimos de “filmão” a gente tem que citar os fabulosos: “101 Dálmatas” e “102 Dálmatas”, em 1996 e 2000, respectivamente. Trazendo as aventuras dos filhotes de Pongo e Perdita contra a maléfica e completamente louca Cruella, de Glenn Close, aqui tivemos uma das melhores histórias de desenho contada através dos olhos do mundo real.

Seguimos para 2010, quando a Disney entregou na mão de Tim Burton o mundo maluco de Alice e então tivemos uma visão mais dark, adulta e bem mais profunda da personagem clássica de Lewis Caroll. “Alice no País das Maravilhas” tem um tema musical ( “Alice”- Avril Lavigne”) super gostoso, um elenco afiado, entre eles Johnny Deep como o Chapeleiro Maluco, Helena Bohan Carter como Rainha de Copas e Anne Hattaway como Rainha Branca, e um tom diferente que só Tim poderia entregar.

Em 2014 teríamos algo diferente: Histórias de origem. Todo mundo sabe que a história da Bela Adormecida é mais da vilã do que dela, então, porque não entregar nas mãos de Angelina Jolie uma personagem complexa e mostrar ao mundo como ela se originou e, pela visão de Aurora, ver que malévola não é tão má assim em uma superprodução.

Pulamos então para 2019, quando depois de alguns longas um pouco fracos foi entregue “Alladin”. Aqui o conjunto da obra é quase perfeita, tirando o fato do vilão Jafar ser… questionável. É de longe um personagem que tem muitas camadas e muita maldade, mas, aqui, ele é colocado de forma fraca. Porém, Naomi Scott como a forte Jasmine e Mena Massoud como Alladin, junto com Will Smith como Gênio trazem força ao filme, junto, claro, dos efeitos especiais belíssimos e de uma canção original na voz da princesa. Aqui cabe um ditado da internet: Um hit é um hit!

E para fechar a lista com chave de ouro um bem recente: “Cruella”. Coincidência, ou não, o universo dos 101 Dálmatas aparecem 3 vezes aqui e provam que nenhuma história é pequena demais para ser contado. O filme da vilã tem muita personalidade, uma vilã a altura da nossa Cruella Cruel, e claro, looks deslumbrantes e um enredo envolvente. As Emmas (Thompson e Stone) rivalizam de forma perfeita e fazem um verdadeiro dueto de personalidades. Rumores indicam que sua continuação será musical. Ousado, não?!

QUASE LÁ!

Começando em 2015, “Cinderela” entrega um filme com elenco afiado, e isso o torna de fato um destaque quase positivo. De fato, dentre os das princesas, é o que mais se destaca, mas, o filme acaba ficando um pouco aquém da magia do filme original e entrega mais drama do que o clássico tem. É o famoso: Foi quase lá!

A Disney tem um sério problema com animais em computação gráfica e “Mogli” traz isto. Todos os animais são blasé, e o filme em si tem um apelo emocional aqui e ali, porém, mais uma vez é possível sentir que a aventura do “Filhote de Homem” não é convincente em quase nenhum momento.

Provando o ponto do anterior, “Rei Leão” tem seus pontos: Entrega as músicas de forma nostálgica, a história vem com um peso forte e quase sem nenhuma alteração, um elenco bom…. Mas, aí eles resolveram apostar na computação gráfica, apenas. E por mais que a cena de abertura seja uma homenagem, o filme perde força para estar nos melhores quando ele fica apenas ali, existindo. Um ponto: Em “Planeta dos Macacos”, os atores usaram máscaras para captar sua movimentação facial e reproduzir nos primatas, e isto é um ponto muito discutido aqui. Entretanto, o filme tem uma “prequel” ( filme antes dos acontecimentos do primeiro), e ficamos na torcida para melhorar neste aspecto.Para fechar, ainda podemos citar a continuação de Alice, o “Alice Atráves do Espelho”, que perde força para o original. Mas, ainda dá para assistir tranquilamente.

E alguns que acabaram ficando “esquecidos”: “Dumbo”; e “A Dama e o Vagabundo”. Ambos trazem propostas diferentes, principalmente o primeiro com a estética de Tim Burton, novamente. Mas, são filmes aquém dos originais e que falta essa magia que o selo Disney pede.

OS PIORES

Sem dúvidas, existem coisas que são muito questionáveis. A começar por “A Bela e a Fera”. Assim, o filme é totalmente colocado ali para um público que cresceu vendo uma Bela curiosa, forte e decidida. Tudo isto pode ser vista na protagonista de Emma Watson, mas, de longe é aquele filme que não te prende, e que só as cenas clássicas são realmente interessantes de se assistir.

Se de um lado temos uma Fera, do outro: Ursinho Pooh. Ele é muito esquecido e, acredito, que é o live action mais difícil de assistir. Não é interessante, não é nostálgico e é aquele típico filme que você fala: “Ele existe?! Não sabia!”. Bem ruim, bem esquecível. Tadinho do Bosque Encantado, merecia melhor do que “Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível”.

A continuação de “Malévola”, chamada de “Malévola: Dona do Mal”, tem um grande problema: Viaja para todos os lugares e não sabe aonde quer chegar. O filme em si é muito longo, o enredo é pífio, e não poderia ser mais clichê. O negócio aqui é que a grandiosidade do primeiro ofusca totalmente o segundo, e quando colocado lado a lado…. Esta versão da Mal se perde totalmente em tempo e espaço.

E por fim… Como dói! “Mulan” é um dos filmes favoritos de muitos fãs da Disney. Tudo nele é extremamente cativante, mas, aqui…. tudo é extremamente ruim. A montagem do filme é questionável, o enredo coloca a princesa no lugar mais baixo possível, e o filme não conta a história. Existe a polêmica da retirada de vários aspectos do filme, e de personagens também, em respeito a cultura chinesa, então, neste detalhe não é muito aberto a discussão, porém, o filme em si é perdido e não prova a que veio. Mas, pelo menos rendeu uma ótima regravação de “Reflection” no vozeirão de Christina Aguilera.

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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha