Léo Santana detalha ‘transformação’ em Rodrigo Hilbert. Entenda!

Por - 13/03/23 às 19:15

Léo Santana de camisa preta, boné e óculos escuros no navio de Luan SantanaLéo Santana fechou a programação do Navio Luan - Foto: Andy Santana/ BrazilNews

Intérprete do hit do Carnaval 2023, aliás, música que começou a grudar na mente da gente e outubro e persiste ainda hoje, Léo Santana encerrou a programação do Navio Luan, o cruzeiro marítimo de Luan Santana, no domingo, 12 de março, e em conversa com a reportagem de OFuxico, fez revelações sobre o sucesso de “Zona de Perigo”.

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O artista baiano de 34 anos virou “terror dos homens”, é cada vez mais o “sonho das mulheres” e está se firmando definitivamente na música, onde explodiu em 2009, com o “Rebolation”.  

O GG contou que o “vem sentando gostosinho no pai” n]ao seria a música de trabalho. Ele, inclusive, havia feito o maior investimento de sua carreira em um feat com Pedro Sampaio. Mas…

Casadíssimo com Lorena Improta, pai da fofa Liz, o cantor revelou ainda detalhes dos bastidores de seus vídeos que viralizam nas redes sociais e que acabam por popularizar ainda mais seu trabalho.

Confira!

OFuxico: Você foi o dono do carnaval deste ano, como se sente diante de tamanho sucesso?
Léo Santana: Deus! Eu só fui o coadjuvante. Quando estourei com o ‘Rebolation’, modéstia à parte, fiquei um pouco preocupado e ao mesmo tempo muito tranquilo, porque a gente não sabe quando a música vai ser um sucesso. A gente trabalha e vocês (a imprensa) de um modo geral é que ditam: ‘caramba, gostei, vou abraçar, vou divulgar, vai dar certo’. E o ‘Rebolation’ foi exatamente isso. Aquele estrondo em momentos diferentes, era TV e rádio. ‘Zona de Perigo’, hoje, é tudo! TV, rádio, rede social, plataformas. 

OFuxico: Você agora deve estar na pressão de lançar outro hit mais bombado…
Léo Santana: Não vou cair nessa. É uma pressão à qual eu não tenho responsabilidade. Eu não tenho culpa, a música aconteceu! O que vier agora, é lucro, é a continuação do trabalho. Foi assim com ‘Rebolation’ e com ‘Zona de Perigo’ não está sendo diferente. Eu entendo que as pessoas pensam: ‘E agora, vai viver de que?’”.

OFuxico: E como você reage diante disso?
Léo Santana: Eu só faço trabalhar! É claro que existe o nosso investimento, a dedicação. As canções que dão certo são frutos de trabalho uma hora isso ia acontecer. O que vier depois de ‘Zona de Perigo’ vai ser consequência do trabalho. Não fico mais nessa conversa, a gente continua trabalhando.

OFuxico: Teria algum segredo para esse sucesso, não apenas na música ‘Zona de Perigo’, mas de sua carreira até aqui?
Léo Santana: Um ponto crucial é o nosso show. Temos uma agenda muito legal durante todo o ano, independente de ‘Zona de Perigo’. Costumo dizer que sou um artista de show. E show vende show. E a minha performance, modéstia à parte falando, acaba por agradar mais no palco.

OFuxico: Ainda sobre ‘Zona de Perigo’, como você resolveu gravá-la?
Léo Santana:Vi que tinha uma canção que eu gostava muito, um presente do meu produtor, feita por seis compositores. Graças a Deus que deu certo, porque dividir com essa gente toda… são todos lá de Salvador. A gente estava no avião e ele (o produtor) disse: ‘Velho, escuta isso aqui, Adriel mandou te enviar’. Eu ouvi na mesma hora. A música, na pré-produção, tem 1 minutinho e eu disse: ‘Caramba, que música gostosa! Repete!’. E fiquei repetindo sem parar. Só foi isso.  Tinha outros planejamentos, mas gravei a música. Desde outubro comecei a executar. Era mais uma música pro repertório, só pra complementar em shows

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OFuxico: E como ficou a música que seria a de trabalho, no lugar de ‘Zona de Perigo’?
Léo Santana: A gravadora tem todo um planejamento e nesse novo tempo das canções viralizando de forma muito rápida por causa de Tik Tok e plataformas digitais, tem artista lançando uma música por mês! Eu sou do tempo de radio e TV, de trabalhar uma música por três meses. Mas tenho que acompanhar o mercado hoje está consumindo, então vamos juntos. Não vou ficar pra trás.  

OFuxico: Você fez um investimento grande e não rolou. Já ‘Zona de Perigo’, teve zero produção, zero gasto e explodiu. Cabe repensar esses custos?
Léo Santana: Sou um cara muito de palco, sinto se as pessoas se identificam ou não. E a música com Pedro… eu tô empurrando goela abaixo, mas tô vendo que as pessoas não estão… mas botei dinheiro, tinha que ir até o limite. Falei com a equipe: vamos virara música? Vamos acreditar, vai dar certo. Deu um bom número de views, mas não foi o esperado. E aí gravamos outro clipe com o Igor Canário, artista de pagode lá de Salvador, também não foi tão bem e veio ‘Zona de Perigo’, sem clipe. Eu cantei essa canção pela primeira vez oficialmente em Fortaleza, em novembro, no Baile da Santinha. Não cantei tão bem porque não sabia a letra, a melodia, cantei desafinado pra c*****, e foi essa versão que foi pra rua. Eu não tinha pretensão nenhuma de trabalhar a música, ia deixar pro povo e deu no que deu. Nos faz rever sobre o próximo lançamento, tem que fazer tudo bonitinho? Isso é muito atípico também.

OFuxico: E como ficou a gravadora nisso tudo, teve estresse?
Léo Santana: O pessoal da gravadora pediu pra apagar o post, a música de trabalho era ‘Não se Vá’ (com Pedro Sampaio). Eu postei por postar, não tinha foco nenhum. Antes disso, falei: ‘Gravadora, por favor, disponibiliza essa música no Spotify, deixa ‘Não se Vá’, mas coloca essa nem que seja lá no final, só disponibiliza. Mas quando Deus quer, não tem pra onde correr, deu no que deu.

OFuxico: Léo, falando exatamente dessas gravações, com produção zero, em que você pensa quando pega o telefone pra gravar? Quem você pensa em atingir, os “Rodrigo Hilbert” da vida?

Rolou mesmo isso de Rodrigo Hilbert, as pessoas dizendo ‘Já não basta o Rodrigo Hilbert, agora você!. O Rodrigo cozinha, é bonito pra caramba”.

OFuxico: Como é que você posiciona o telefone? Onde é aquele cantinho na sua casa?
Léo Santana: É na saída do quarto da gente pro closet, entre o quarto, banheiro e closet, um cantinho onde Lore se maquia. Botei o celular ali, num suporte que é dela e comecei a gravar pra divulgar a música nos stories.

OFuxico: Mas você faz pra provocar… faz vídeo escovando o dente…
Léo Santana: Mas ao acordar eu tô sem camisa o tempo todo, eu tô em casa! Acordo e vou fazer, por isso deu certo. Se fosse algo montado, estrategicamente, não daria certo. Fiz stories e resolvi postar no feed. Durmo sem camisa, acordei e qis divulgar o baiçle da Santinha.

OFuxico: O “tanquinho” não é estratégia?
Léo Santana: Virou… Até então, não era não, mas depois de ‘Zona de Perigo’, virou.

Eu já postei tanto vídeo sem camisa antes, tantos outros, acho que foi mais a dancinha que ajudou.  

OFuxico: Você afirmou que é um artista de palco. Como fica o tempo pra Liz, pra família? Você tem um certo limite pra fazer shows?
Léo Santana: Agora a gente tá podendo ter o privilégio, mas acho que todo artista chega um certo momento que que pensa em priorizar o que tem que ser priorizado. Então a gente começa a repensar, será que vale a pena fazer tal praça, tal evento? É legal, mas vamos dar uma segurada. Durante o ano, o mais puxado é o período pré-carnaval. Tô trabalhando pra ter u aviãozinho e facilitar isso, fazer um show e voltar pra ficar com ela. Isso está e andamento. Está dando pra conciliar. O celular e a internet facilitam muito   

OFuxico: E o que está por vir?
Léo Santana: Vamos continuar trabalhando. Se vier outro hit como ‘Zona de Perigo’ é bênção, se não vier é bênção do mesmo jeito. É sempre uma incógnita, a gente nunca sabe. 

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino