Bruna Marquezine sobre posar nua: ‘Nunca tive problema com nudez’

Por - 05/05/23 às 14:20

Bruna capa da VogueDivulgação/Lufré (@lufreee)

Bruna Marquezine está com tudo na atual fase de sua carreira, seja como atriz, modelo ou até sua estreia em produção e codireção, e todas estas conquistas forma celebradas pela artista em entrevista para a revista Vogue Brasil, na qual ela foi capa da edição mais recente.

“Me ver na tela com logo da Vogue, meu nome ali, foi incrível. A foto em que estou nua é uma das imagens mais bonitas que já fiz em toda a minha carreira e vou guardar para sempre, mostrar para os meus filhos: ‘Mamãe aos 27 anos foi capa da Vogue!’ Aí tem essa parte feliz da moda com a dramaturgia: o lançamento de ‘Besouro Azul’ (filme da DC), em agosto, e a nova série em que sou protagonista, produtora e codiretora pela primeira vez, ‘Amor da Minha Vida’, pela Star+”, celebrou ela.

“Esse projeto une a moda aos meus trabalhos no audiovisual. A moda impulsionou minha carreira, me fez descobrir traços da minha personalidade. Mas nem sempre foi assim. […] ao longo do tempo, vi como ferramenta de autoconhecimento. Entendi a moda como arte – e arte me interessa. Me apaixonei pela coisa. Hoje tenho bons relacionamentos com as marcas e ter acesso a essas obras de arte é potente demais”, explicou a artista.

Falando da foto em que está nua, Marquezine revelou que não encontrou dificuldades para posar sem roupas: “Nunca tive problema com nudez, sempre vi beleza no corpo nu. Não é a primeira vez que faço uma foto assim e creio que sei dosar muito bem onde e como faço. Não é gratuito. Fazer essa foto foi uma delícia, libertador. Claro, é íntimo e vulnerável também. E vamos combinar que eu não estava nua, né? Quem usa aqueles diamantes não está completamente despida”.

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Bruna Marquezine capa Vogue
Divulgação/Lufré (@lufreee)

DESAFIOS DA NOVA ÁREA E AUTOSABOTAGEM

Na entrevista Bruna falou da série de produziu e codirigiu por Star+: “Esse projeto surgiu na pandemia. Matheus Souza, roteirista e codiretor, trouxe para mim com o cineasta René Sampaio. É uma comédia romântica sobre amadurecimento, amor, amizade aos 20, 30 anos de hoje. Eles foram generosos e abriram portas para que eu estivesse mais envolvida – e não só com a protagonista Bia. Fui tomando coragem, mas ainda envergonhada…”.

Ao Ser questionada de que não estaria pronta, ela declarou: “Essa é a história da minha vida! Se já me saboto como atriz – algo que faço desde os 5 anos –, o que dirá como produtora e diretora! Tinha medo de dividir minhas ideias, de não agradar. Mas o Matheus me deixou à vontade, e o René me lembrou que tenho total capacidade de dirigir um espaço. Aquilo me encantou e me assustou também”.

Inclusive, a atriz afirmou que isso deixa o ego sob controle: “O meu auto boicote faz isso por mim! Digo que, apesar de ser leonina, muitas vezes sou um gatinho abandonado de beira de estrada. É um desafio aceitar que tenho mérito ao mesmo tempo em que ouço a voz da síndrome da impostora”.

Marquezine disse se fortalecer com terapia: “Faço terapia semanalmente e tenho uma rede de apoio sensacional, que inclui minha família e um círculo de amigos da época do colégio, gente que não está nesse meio, que também considero família. Tem a Juliana (Montesanti, empresária dela), com quem passo por muitas coisas. […] Minha forma de celebrar é tendo gratidão. Não necessariamente saio para comemorar, mas sou grata. Agradeço a Deus, reconheço as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui”.

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CARREIRA INTERNACIONAL

E claro que a carreira internacional que Bruna iniciou em “Besouro Azul” não ficou de fora da conversa: “Tem sido tão intenso. O lançamento do trailer, como o processo todo, foi bem tocante e foi também um exercício de aceitação. Dei um passo e estou colhendo os frutos. Me emocionei em ver meu país comemorando uma vitória que é nossa. Não cresci vendo muitas brasileiras ocupando esse espaço”.

“O filme traz a sensação de conquista de um novo território, de um primeiro passo rumo a uma nova trajetória. Não venho do zero, mas não me encontro no ponto em que estou no Brasil. São momentos de altos e baixos, semanas em que fico em Los Angeles me encontrando e conversando com um novo time, uma nova agência. São muitas emoções e inseguranças”, garantiu.

O projeto inclusive a fez se ver como uma atriz bem-sucedida: “Agora sim. Estou na capa da Vogue, que é como um selo, na DC Comics, em Hollywood. Mas o que me faz entender que sou bem-sucedida é ter a certeza de que cheguei aqui porque fiz apenas o que acreditei, não destratei ninguém, não pisei em ninguém”.

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FIM DO CONTRATO COM A GLOBO

Por fim, ela falou de sair da Globo após 13 anos na emissora: “Encerrei um contrato extremamente grata pela vitrine, pelo que aprendi. A Globo tinha o poder contratual de dizer que eu não estava liberada, mas a única coisa que eu não aceitaria era encerrar meu relacionamento de forma desrespeitosa. Tive que ter muita coragem para ‘sair de casa’, deixar minha ‘família’, ficar sem salário mensal e a certeza de ter uma obra atrás da outra para fazer”.

“Foi crucial. Naquele momento, estava depositando na minha atuação a frustração com o formato em que estava trabalhando. Comecei a questionar meu amor pelo audiovisual porque estava saturada de fazer um mesmo formato. Deus Salve o Rei foi delicada demais para mim. A personagem, minha primeira vilã, foi rejeitada pelo público porque era muito robótica”, avaliou.

“Soube esses dias que na produção eles metalizavam ainda mais a minha voz. Na época, lembro de sair de cena implorando por um horário com a minha terapeuta. Fiz 17 novelas, sei da importância delas para a cultura nacional, mas queria explorar o cinema, as séries… Não podia sucumbir por causa de um desgaste e cansaço”, contou.

Bruna Marquezine finalizou comemorando a decisão: “Adoro ver que o Gshow comemora minhas conquistas fora da Globo. Sou grata ao universo, a Deus, a todos os sinais, minha intuição e família por ter tido coragem. Foi um passo muito difícil, mas que me fortaleceu”.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.