Morre Karol Eller, influenciadora que se dizia ‘ex-lésbica’, aos 36 anos

Por - 13/10/23 às 13:50

selfie de karol eller de etrnoFoto: Reprodução/Instagram @karolelleroficial
  • [ATENÇÃO: Se você ou alguém que você conhece está lutando contra a depressão ou pensamentos suicidas, entre em contato pelo telefone 188; o serviço funciona 24 horas. O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo.]

Uma triste notícia abateu o mundo do famosos: Karol Eller, influenciadora de 36 anos de díade, morreu na noite de quinta-feira, 12 de outubro. Minutos antes da notícia vir a público, ela havia publicado sobre “perdido a guerra” e [ALERTA DE GATILHO] falou de suicídio.

Alguma pessoa responsável pelo perfil dela no Instagram deu a notícia por meio dos stories: “É com muito pesar que confirmamos o falecimento de Karol Eller. A dor é inexplicável. Apenas pedimos oração pelos seus familiares nesse momento”. Sepultamento acontecerá neste domingo, 15 de outubro, no Cemitério Mmeorial Parque, em Minas Gerais.

Karol Ficou muito fama por cria ruma grande proximidade com Jair Bolsonaro (PL) e deputados laidos ao ex-presidente inelegível, como Nikolas Ferreira (PL-MG), e estava trabalhando para o deputado Paulo Mansur (PL-SP) em seus últimos momentos de vida.

Ainda, ela chegou a trabalhar em 2019 na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), mas foi exonerada este ano após participar dos atos extremistas em Brasília no dia 08 de janeiro.

Stories anunciando morte de Karol Eller no Instagram
Foto: Reprodução/Instagram @karolelleroficial

POLÊMICA COM SEXUALIDADE

Ela se identificava como uma mulher lésbica, mas disse em setembro deste ano que “renunciou à prática homossexual”, após participar de um retiro cristão cujo objetivo era “abandonar os vícios e desejos da carne”, algo visto como alvo de muita polêmica.

A depurada federal Erika Hilton lamentou a morte de Karol Eller e falou do assunto citado acima: “Meus mais sinceros pêsames aos familiares e amigos de Karol Eller. Não se cura quem se é, e não se diz que a existência de alguém é doença”.

“Discursos como este e as “terapias de conversão” matam. E não podemos mais permitir que isso ocorra no Brasil de forma alguma, com nenhum de nós”, concluiu a política do PSOL.

Um seguidor comentou: “Uma tragédia Erika, é triste ver pessoas LGBT+ se reprimindo a ponto de adoecer psicologicamente na tentativa de ‘curar’ o que não é doença. Só desejo meus sentimentos e paz aos familiares e pessoas próximas”.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.