Show de Gal Costa pode virar álbum. Veja momentos da última apresentação da cantora

Por - 11/11/22 às 11:01

Gal Costa de vestido vermelho, com os braços abertos e iluminação de fundoGal Costa - Foto: Divulgação / Carol Siqueira

Uma ideia guardada que pode virar realidade. Segundo o jornal O Globo, a última apresentação de Gal Costa, no “Festival Coala”, pode se tornar um disco. A informação foi dada à publicação pelo produtor musical, curador do espetáculo e fiel escudeiro de Gal, Marcus Preto.

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Segundo ele, o plano surgiu pouco antes do evento, em conversas que aconteceram entre Preto, Gabriel Andrade e a gravadora de Gal, Biscoito Fino. O material seria apresentado á Gal nos próximos dias, mas não deu tempo, a cantora partiu antes disso.

Gal Costa de rosto colado com o produtor Marcus preto
Gal Costa de rosto colado com o produtor Marcus preto – Foto: Divulgação / Carol Siqueira

Gal Costa morreu no último dia 09 de novembro, em sua casa, em São Paulo e seu velório e sepultamento acontecem nesta sexta-feira, 11 de novembro. A causa-morte ainda não foi revelada.

ÚLTIMO REGISTRO

A gravação do show de Gal se tornou o último registro da voz inigualável, tornando-se a possibilidade de virar CD, Vinil e ainda entrar nas plataformas digitais.

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“Foi um show especial demais. Gal saiu muito emocionada. Foi uma catarse, o público a abraçou, foi muito caloroso com ela”, disse Preto, que dirigiu shows como “Espelho d’água” e também da apresentação onde ela interpretou o repertório de Lupicínio Rodrigues.

No Festival Coala, que levou uma multidão de fãs ao Memorial da América Latina, em São Paulo, dia 17 de setembro, Gal arrasou cantando “Fé Cega, Faca Amolada”, composição de Milton Nascimento,. Ali, milhares de fãs fizeram um enorme coro em todos os momentos.

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“Tem músicas dos anos 1960, como ‘Divino Maravilhoso’, que mostra aquela Gal rock que começa ali na Tropicália; ‘Um Dia de Domingo’ do Sullivan e Massadas, que é a Gal popular, que toca no rádio; a Gal bossa com Tom Jobim em ‘Desafinado’, Edu Lobo e Chico Buarque com ‘A história de Lily Braun’; a pop, com Lulu Santos em ‘Lua de Mel’, Cazuza com ‘Brasil’, Djavan em ‘Açaí’; e, por fim, a Gal que abraçou a novíssima geração cantando com Rubel ‘Como 2 e 2’ e ‘Tigresa’) e Tim Bernardes ‘Negro Amor’ e ‘Vapor Barato'”, disse Marcus Preto, que contou também sobre o jeito Gal de não dividir o público:

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“Ela embarcava nas ideias. Era raro não topar algo. Às vezes, tinha a ideia mais maluca que a todo mundo. Como gravar uma música da Marília Mendonça (‘Cuidando de longe’) em disco music. Foi ela quem quis! Eu nunca pensaria nisso. E se pensasse, não teria coragem de dizer.”

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