Disco Music: Artistas se inspiram no ritmo

Entra ano e sai ano, uma nova tendência é encontrada para a música. Seja entre pequenos vídeos do TikTok com músicas cada vez mais curtas ou buscando em raízes do passado. A Disco Music é a nova “descoberta” para muitos. Engana-se quem pensa que o som ficou datado ao longo dos anos. Diferente de músicas apenas pop, com batidas mais frequentes, e uma mistura de ritmos, a Disco tem suas características e raízes em uma cultura. Um dos ícones é Diana Ross, que inspira até hoje as divas atuais a continuar fazendo sua arte.

Acontece que alguns grandes nomes têm feitos álbuns nostálgicos baseados na grande obra que marcou uma geração. Vamos explorar alguns dos mais recentes, que exploraram de uma forma muito magistral:

RENAISSANCE

O mais recente, e que particularmente não sai de muitos ouvidos, não só da Beyhive (como são chamados os fãs de Beyoncé). Ela já havia explorado um pouco essa sonoridade em alguns projetos, como o “Beyoncé”, álbum homônimo de 2013, mais especificamente em “BLOW”, um faixa totalmente inspirada na grande diva Diana Ross. Agora, ela vem com o “ACT I: RENAISSANCE”, um projeto dividido em três partes com inspiração e muitos samples da época como “Show Me Love” de Robyn S, ou com participações de Grace Jones, Big Freedia (Em “BREAK MY SOUL”, com o sample de “Exploud”, produções de Giorgio Moroder (“VIRGO’S GROOVE), e até produções de artistas transsexuais negros como Honey Dijon, ou o monólogo em “COZY” de TS Madison. Aqui demos nossa opinião sobre esse grande projeto, e ambicioso, da Queen B.

DISCO

Kylie Minogue é uma diva das antigas, que continua surpreendendo em todos os projetos que lança. Inspirações disco, pop e até country. Porém aqui, o nome do álbum já diz tudo: Ele é um mergulho na famosa época dos anos 1960, que contagia a cada momento. Desde “Say Something” ou “Magic”, os singles oficiais da era, até “Fine Wine” e “Supernova” ( que ganhou lipsync duas vezes em “Rupaul’s Drag Race”), Kylie traz uma roupagem pop com muita inspiração na época que mantém os pés fora do chão, e com muita coreografia.

FUTURE NOSTALGIA

Dua Lipa trouxe um trabalho pop consistente em “Dua Lipa”, seu primeiro álbum, ou o álbum de apresentação no mercado musical. Cada vez mais ela flertava com o eletrônico, com feats com BlackPink ( “Kiss and Make Up”) e “Electricity”. Chegou a recentemente colocar os dois pés em clássicos, juntamente com Elton John no remix de “Cold Heart”. Mas, “Future Nostalgia” é o nome do trabalho que trouxe muitos fãs até ela, desde “Physical” e “Break My Heart”, as inspirações ficam claras, e a “nostalgia do futuro” fica clara toda vez que um batidão invade o álbum, e te teletransporta para as pistas de dança com globos espelhados, como em “Levitating”.

CONFESSIONS ON A DANCE FLOOR

Para fechar com chave de ouro, uma das referências do pop é a própria Rainha. Madonna fez um comeback que vira e mexe entra em listas de melhores álbuns de todos os tempos. Lá em 2005, a Rainha do Pop lançou um trabalho que viria a se tornar patrimônio da cultura pop. Ela abriu com chave de ouro com “Hung Up”, uma música com um sample do grupo musical ABBA. Logo mais, ela invadiu todas as pistas de dança com sons inspirados na Disco Music como “Let it Will Be”, “Jump” e “Sorry”.

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