Alexandre Nero: “Seduzo com um sorrisão”
Por Redação - 24/03/13 às 10:38
Corajoso, conquistador, hábil e sagaz. Polêmico, incendiador, popular. Na fusão das características de dois memoráveis imperadores da história mundial, um homônimo. Alexandre Nero, de 43 anos, tem um tanto de Alexandre, O Grande — célebre rei da Macedônia, lá dos idos de 350 a.C. e outro tanto de Nero, governador de Roma, que viveu aproximadamente nos anos 50 d.C. Curitibano e contemporâneo, é a inquietude em pessoa, multiplicando-se nos papéis de ator, cantor, compositor, músico, arranjador, sonoplasta e diretor musical. Mais recentemente, passou a atender também pela alcunha de consultor sentimental, na bancada do divertido Amor & Sexo.
“O que não quer dizer que eu seja extremamente bem-resolvido, que não tenha problemas de relacionamento ou sexuais. Sou como todo mundo. Minha missão ali é falar abertamente sobre assuntos reprimidos, com responsabilidade e pitadas de humor, diz ele, em entrevista ao jornal Extra.
Enquanto a nova temporada do programa comandado por Fernanda Lima não estreia — o que deve acontecer só no segundo semestre — e não há tempo suficiente para que Nero trabalhe sua porção musical — pasmem: ele já tem oito discos gravados e está prestes a lançar seu primeiro DVD, Vendo Amor —, o ator vem ampliando seu império na TV, na pele do charmoso advogado Stênio, de Salve Jorge. Longe de incendiar a libido da mulherada, no entanto…
“O assédio, agora, é muito de adolescentes e crianças. As mulheres tinham mais tesão pelo Baltazar (o motorista grosseirão e machista que interpretou em Fina Estampa, em 2011), me mandavam mensagens pornográficas por Twitter e email. Coisas do tipo: "Vem bater em mim", "Quero sexo pesado com você" e outras não publicáveis. Mas é o fetiche de cada um. Quem sou eu para criticar?”, revela Nero, que se considera mais feminista depois de viver o personagem que esbofeteava a mulher Celeste (Dira Paes) e humilhava o homossexual Crô (Marcelo Serrado).
"As mulheres andam bastante agressivas com os homens. E eu acho isso necessário para que conquistem os espaços que lhe foram negados por tanto tempo. Ainda existe um pouco de machismo dentro de mim, proveniente de uma cultura imposta, não vou negar, mas também existe o fofo. Sou um cara fofo. E não só isso. Também sou agressivo, nervoso, ácido, doce. Só depende da circunstância”.
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