Atriz faz fono para perder sotaque carioca

Por - 23/06/13 às 19:05

Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Noticias

Maria Joana tem o gene da simpatia. Extrovertida e articulada, ela se perde no tempo ao falar de seu trabalho em Flor do Caribe, da Globo. Na trama de Walther Negrão, a atriz interpreta a fotógrafa descolada Carol. Este é o seu segundo papel fixo em folhetins, um convite do próprio autor.

"Ele já conhecia meu trabalho de 'Araguaia' e me chamou quando 'Flor do Caribe' estava em período de produção", conta ela, que está satisfeita com sua personagem e com o desenvolvimento da trama.

"A convivência com o elenco é deliciosa", assume.

Para a atriz, um dos pontos altos do trabalho é, justamente, o vínculo criado entre ela, Daniela Escobar e Tainá Müller, que interpretam mãe e irmã de seu papel na trama, respectivamente.

"A Daniela e a Tainá foram um presente de Deus", exalta.

"Tivemos uma identificação de cara e acho que isso é muito importante, já que as personagens possuem um parentesco", completa ela, que leva a amizade para além das gravações.

Na história, Maria Joana vive Carol, uma paulista formada em Jornalismo que se encontrou na fotografia. Ela convenceu a mãe e a irmã a se mudarem para ficarem o mais longe possível de seu pai. Maria é carioca e, para encarar uma paulistana, investiu em deixar o seu sotaque mais neutro.

"O Jayme Monjardim pediu que eu não tivesse sotaque. Mas, de qualquer forma, eu faço fono e me dedico plenamente a isso", revela.

Além disso, Maria introduziu algumas gírias típicas do jovem paulistano às suas falas para compor a personagem.

A atriz também contou com uma preparação direcionada para a fotografia. "Uma das minhas melhores amigas é fotógrafa. Ela me passou muitas dicas para o papel", conta a atriz, que mostra suas habilidades recém-adquiridas em cenas nas quais fotografa. Em sua personagem anterior, Maria também contou com uma preparação especial, já que interpretou uma sargento. "Vim do teatro, acho que a preparação é essencial para o ator", confessa.

Quanto a uma comparação com seu último papel, a Sargento Mourão em "Araguaia", a atriz confessa que possui pouca similaridade. "Só vejo em comum o fato de terem idades parecidas e de serem personagens de mulheres fortes". Para a atriz, as semelhanças acabam por aí. "A Sargento Mourão tinha um outro comportamento, por conta da profissão, do preconceito que poderia sofrer. A Carol é uma garota mais comum e foi até mais fácil para mim, já que tenho muitos amigos paulistas", argumenta.

Formada em Artes Cênicas, Maria Joana começou na Oficina de Atores da Globo. Depois de algumas participações curtas em novelas, foi convidada pelo autor Walther Negrão para sua primeira personagem em Araguaia.

"Eu iria fazer outro papel, mas aí não encaixou com o meu perfil. Acabei em outro personagem, que nem existia inicialmente na trama", confidencia a atriz, que no momento se dedica quase exclusivamente a Flor do Caribe.

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