Bruna Surfistinha não se incomoda de ser chamada de prostituta

Por - 16/05/06 às 11:39

Divulgação

Bruna Surfistinha é a convidada do Marília Gabriela Entrevista de domingo, dia 21, pelo canal a cabo GNT. Junto com a outra ex-prostituta Gabriela Leite, elas contam sobre suas vidas e o que pensam a respeito da prostituição no Brasil.

Bruna ficou conhecida na mídia, após o lançamento do livro O Doce Veneno do Escorpião, onde conta sua história de vida e dos anos em que trabalhou como garota de programa. O sucesso foi tão surpreendente, que sua história vai virar filme, além de ganhar fama internacional – o livro será lançado em outros países da América do Sul e, possivelmente, nos Estados Unidos.

Logo que inicia a entrevista, Marília Gabriela questiona como uma menina de classe média opta pela prostituição. Ela explica que não estava se dando bem com os pais, por isso resolveu sair de casa. Em relação à escolha dessa “profissão”, Bruna acrescenta:

“Nunca tinha trabalhado. Partiu da minha própria vontade. Foi difícil”. E, completa: “Junto com meu preconceito, eu tinha também um pouco de inveja”.

Afastada do convívio familiar, ela diz que foi difícil largar a vida a que se acostumou, e a relação com a família piorou muito, após a repercussão do seu livro. Mesmo assim, Bruna não se ofende, quando a chamam de prostituta. O que a incomoda, às vezes, é o tom de voz que algumas pessoas utilizam. 

Atualmente, ela se considera uma empresária, está com vários projetos e confessa que alguns dos seus sonhos são: ser psicóloga e ter filhos. Sobre o namorado, orgulha-se de ter sido assumida por completo: “É a maior prova de amor. Considero assim. Ele me respeita muito”.

Já Gabriela Leite, que é presidente da grife Daspu e diretora da ONG Da Vida, fala sobre seu livro Eu, Mulher da Vida – um retrato bem humorado, porém forte, de sua história -, além da polêmica que gira em torno de sua marca, cujo nome é bastante similar à grife paulistana Daslu.

Marília Gabriela Entrevista vai ao ar domingo, às 22h.

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