Conheça a história de Deus Salve o Rei

Por - 05/01/18 às 13:36

Divulgação/Globo/Cesar Alves

História

Até que ponto uma escolha interfere em nosso destino? Ou será que o que está traçado para cada um supera qualquer tentativa de controlar o rumo dos acontecimentos? Esses são os questionamentos que conduzem a trama de Deus Salve o Rei, próxima novela das sete, de Daniel Adjafre, com direção artística de Fabrício Mamberti. Séculos atrás, na região de Cália, os reinos de Montemor e Artena vivem em paz há muito tempo. Até que algumas escolhas de seus monarcas e suas consequências interferem diretamente no curso da história.

Afonso (Romulo Estrela), príncipe herdeiro de Montemor, é um homem honrado, justo e que, desde criança, foi preparado para, um dia, assumir o trono. Exatamente o oposto de seu irmão caçula, o irresponsável e inconsequente Rodolfo (Johnny Massaro), que só pensa em aproveitar as mordomias de sua vida de príncipe. Os dois são netos da Rainha Crisélia (Rosamaria Murtinho), que está doente e percebe – a cada dia – a urgência de nominar um sucessor para seu reino, que naturalmente seria Afonso, o mais velho.

O reino vizinho, de Artena, é governado pelo rei Augusto (Marco Nanini), um homem sábio e benevolente, que tem em sua filha, a princesa Catarina (Bruna Marquezine), sua sucessora. Mas ela, ao contrário do pai, tem planos ambiciosos para seu reino, e não medirá esforços para conquistar seus objetivos. Com esperança de que um dia as atitudes da filha mudem, Augusto procura um pretendente que consiga frear as rédeas de sua ambição. E encontra no Marquês de Córdona, Istvan (Vinicius Calderoni), o homem ideal. Contra a vontade da filha, ele programa seu noivado.

Montemor é um reino próspero, rico em minério de ferro, mas onde falta algo essencial para sua subsistência: água. Artena, por outro lado, tem este recurso em abundância. Um acordo vigente há muitos anos entre os dois reinos garante que o minério produzido em Montemor seja fornecido a Artena em troca de sua água. 

A morte de Crisélia abala perigosamente a paz até então mantida entre os dois reinos. Afonso logo deverá se tornar rei, mas o amor pela plebeia Amália (Marina Ruy Barbosa), de Artena, o faz abdicar do trono, entregando o posto a seu despreparado irmão, o que torna ainda mais delicadas as relações com o reino vizinho. E, neste momento, Catarina tem uma grande oportunidade de colocar em prática seus planos expansionistas. 

Como tudo começou

A rainha Crisélia prepara um grande evento para o dia que pode mudar o destino de Montemor: a inauguração de uma obra extremamente ousada para o período, um aqueduto. A obra promete ser a solução para o problema da água, resolvendo assim a questão da irrigação das colheitas e, por consequência, a subsistência do local.

Mas o que era esperança, culmina em decepção: o lago que serviria como fonte para Montemor simplesmente secou. O fracasso do projeto é um baque enorme para rainha Crisélia, que já doente, prepara a sucessão do trono para seu neto Afonso. Em paralelo, no reino de Artena, a princesa Catarina vê no fiasco do aqueduto uma possibilidade de um acordo mais vantajoso para seu reino. Augusto, no entanto, não pensa em voltar atrás em sua palavra: vai manter o acordo de paz selado há várias décadas.

Atrás de água

Sempre disposto a resolver os problemas do reino, príncipe Afonso organiza uma expedição atrás de água. Um ataque de ladrões, no entanto, muda tudo o que estava planejado. Afonso é atingido por uma flecha e cai quase morto no meio da floresta. Os homens do exército de Montemor o procuram durante algum tempo, mas só acham parte de suas vestimentas. Diante do desaparecimento, o príncipe é dado como morto.

Afonso consegue, com muita dificuldade, chegar a Artena, onde é resgatado por Amália.  A plebeia e seu irmão, Tiago (Vinicius Redd), resgatam Afonso e o levam para casa. Ele acorda sem ter ideia de onde está, confessa que é do reino vizinho, mas não conta que é príncipe e, muito menos, sucessor imediato ao trono. Para Amália, Afonso é um homem comum, um ferreiro.

Enquanto isso…

A saúde da rainha Crisélia, que já estava frágil, fica ainda pior com a notícia da suposta morte de Afonso. Já não era segredo para ninguém que muito em breve Afonso deveria assumir como rei. Mas agora o trono está destinado a Rodolfo, o neto mais novo de Crisélia, que jamais imaginou a vida como o governante.

Rodolfo é um bon vivant. Não tem ideia dos problemas que afligem Montemor. Só quer saber de suas festas e de quantas mulheres serão convidadas. 

A reação de Rodolfo à suposta morte do irmão é de total pânico. Ao assumir como rei, no entanto, Rodolfo não deixa de lado as festas e as mulheres. Vive se metendo em confusão e se apaixonando diariamente por uma personagem diferente. E, obviamente, não se preocupa em saber se as escolhidas têm, ou não, marido, namorado ou noivo.

Em Artena, a notícia da "morte" de Afonso assusta Augusto e incita a ambiciosa Catarina. Ela acha que o acordo de Montemor com Artena valoriza muito mais o outro reino e acredita que o minério derivado desta combinação deveria ser destinado à criação de armas. A paz começa a ser ameaçada…

Afonso e Amália

Alheio a tudo que sua suposta morte causou, Afonso luta para sobreviver com a ajuda de Amália e sua família. Para acolher o "estranho" em casa, ela convenceu os pais a manter o hóspede em sigilo, já que seu namorado, o possessivo Virgílio (Ricardo Pereira), jamais aceitaria tal situação. Ele é apaixonado por Amália, mas a jovem não sente o mesmo por ele, embora tente manter o relacionamento porque sabe que é do agrado dos pais. "Virgílio é um comerciante de tecidos que tem uma relação morna, mas não imagina perder Amália. Quando isso acontece, começa a viver com sede de vingança", conta Ricardo Pereira.

O tempo vai passando até que Afonso sente-se um pouco melhor para conseguir voltar a Montemor. Enquanto isso, a cumplicidade e amizade com Amália, que se iniciou por acaso, transforma-se em algo a mais. Ele é decidido, ético, bem-humorado e sabe fazê-la rir. Logo começam a sentir ciúmes, a sentir saudade quando estão sozinhos. Afonso, acostumado a conviver com mulheres nobres e protocolares, se encanta com o jeito às vezes rude e excessivamente espontâneo de Amália. 

Amália, preocupada com a saúde ainda frágil de Afonso, implora para que ele não siga para Montemor. Sabe dos perigos da floresta e percebe que pode perdê-lo para sempre. Diante do pedido da plebeia, o príncipe percebe a grandiosidade de seu sentimento e se dá conta que o que começou como uma admiração, já virou amor. Com a eminência da separação, Afonso e Amália se beijam. E são flagrados por Virgílio. 

O relacionamento termina de vez, e Amália fica  magoada. Ao mesmo tempo, Afonso precisa partir. E ainda sem contar a verdade sobre seu posto em Montemor.

O retorno de Afonso

Em Montemor, a rainha Crisélia, já muito doente e convencida da morte de seu neto mais velho, acaba morrendo. No mesmo dia, Afonso consegue chegar a Montemor. Não a tempo de ver sua avó ainda viva, mas, para alívio de Rodolfo, pronto para assumir como rei.

O caçula não tem ideia do que se passou enquanto todos achavam que o mais velho estava morto. Afonso conta então sobre Amália e avisa que precisa voltar a Artena para finalizar aquela história antes de tornar-se rei de Montemor. Para Cássio (Caio Blat), seu conselheiro, Afonso admite: está disposto a enfrentar todas as questões diplomáticas para manter o seu amor. Mesmo não sendo uma princesa, Afonso quer que Amália seja sua mulher.

A essa altura, sem notícia de Afonso, Amália acha que foi enganada. Mas Afonso aparece e quer levá-la para Montemor para que ela veja por si mesma que ele é um príncipe prestes a se tornar rei e, em seguida, casar-se com ela. Não é fácil convencer a jovem a fazer tal viagem, muito menos sem explicar exatamente a sua verdadeira identidade. Ainda em Artena, Afonso pede Amália em casamento e acaba conseguindo levá-la até Montemor. Lá, ela descobre, estupefata, que ele é Afonso de Monferrato.

As escolhas de Amália e Afonso

Amália acorda no castelo e estranha todas as reverências. Não é uma princesa e não está acostumada que todos lhe sirvam. Com muita tristeza, ela decide voltar a Artena, explicando para Afonso que não pertence àquele mundo.  

Afonso fica arrasado e, depois de muito ponderar, anuncia que está disposto a assumir as rédeas do destino. Para muitos, um ato insano, de cegueira em nome da paixão. Para outros, coragem. O fato é que a decisão está tomada. E, com isso, os destinos de Rodolfo e de Montemor acabam sendo diretamente afetados.O novo rei será aquele que nunca foi destinado ao trono. 

Os planos de Catarina

No reino de Artena, o destino de Catarina também vai sendo traçado, do jeito que ela quer e não como imagina seu pai, rei Augusto. Embora acredite que, em breve, Catarina assumirá o trono, o rei só irá conceder o posto a sua filha depois do casamento com Istvan (Vinícius Calderoni).

Ele não tem ideia das armações de Catarina para tirar o futuro noivo de seu caminho. Com a chegada de Constantino (José Fidalgo), duque de Vicenza, a Artena, a princesa conhece um verdadeiro aliado e parceiro – em todos os sentidos. Catarina e o duque armam um plano para sabotar Istvan, sem que o rei Augusto desconfie de nada.

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