Erro médico que matou Joan Rivers é revelado

Novos informes sobre a cirurgia que levou à morte Joan Rivers indicam que os médicos não chamaram o serviço de emergência quando a estrela da televisão entrou em parada cardio-respiratória.

 

Segundo a coluna Page Six do jornal The New York Post, os médicos demoraram em fazer a RCP – reanimação cardiopulmonar – na artista:

 

"Os registros confidenciais  e um informe federal afirmam que a Dra. Gwen Korovin continuou operando a laringe e a traqueia de Rivers durante 14 minutos após seu pulso e pressão arterial começarem a cair aos 15 minutos de cirurgia, que começou às 9 da manhã. Além disso, Korovin e o ex-diretor médico do Yorkville Endoscopy, Lawrence Cohen, supostamente esperaram 10 minutos para entrar em contato com a emergência depois que o centro começou os esforços para reanimar Rivers, às 9:21 da manhã. Quando Rivers foi levada à clínica no Upper East Side às 9:47, o coração não batia, ela não tinha pulso e nem respirava. Os lábios e ao redor da boca estavam azuis", disse uma fonte, anonimamente, ao jornal. "Para isso acontecer ela precisaria ficar vários minutos sem oxigênio", relatou o informante ao diário.

 

A fonte acrescentou que os médicos de Rivers deveriam ter parado o procedimento e começado a ressuscitação imediatamente, e deveriam ter feito uma traqueotomia de emergência se hovesse alguma obstrução: "Talvez ela estivesse viva", disse a fonte.

 

O informe do médico forense diz que Rivers morreu dia 4 de setembro por uma 'complicação terapêutica'. Sua filha, Melissa Rivers, contratou diversos advogados em outubro para investigar a morte de sua mãe e planeja apresentar um processo de milhares de dólares contra a clínica. Um informe médico publicado em novembro declarou as violações cometidas durante a cirurgia da estrela do Fashion Police.