Filha de Seu Madruga chama Florinda Meza de mentirosa
Por Redação - 14/10/20 às 07:50
Nem tudo era só felicidade e alegria nos bastidores do programa Chaves. E a situação ficou mais delicada quando Florinda Meza, que interpretava a Dona Florinda começou a namorar Roberto Bolaños, criador e intérprete do Chaves. Pelo menos é o que afirma Carmen Valdés, filha de Ramón Valdés, ator que interpretava o Seu Madruga
Ela fez algumas acusações ao jornal argentino Infobae, dizendo que a atriz espalhava mentiras sobre seu pai, que culminou na saída dele do seriado, em 1979.
"Foi uma situação muito lamentável. Eles eram uma família, mas quando a relação do Chespirito e Florinda Meza começou a ficar estável, ela começou a tomar o controle de algumas coisas como de direção, dizer se algo está bom ou não, cortar cena, dizer, 'assim, Ramón' ou 'faça isso. Por vários anos, Roberto deu liberdade ao meu pai, mesmo sendo muito rígido e ciumento em relação ao que escrevia. Mesmo assim, lhe dava toda a liberdade para improvisar. Quando a Florinda começou a tomar o controle disso, não deixou mais ele fazer isso. Começou uma pressão e meu pai não se sentiu mais à vontade. Não gostava de problemas e preferiu se retirar e ter um conflito forte com Roberto e Florinda", disse Carmen ao periódico argentino.
Ela também acusou Florinda de divulgar informações que seu pai era viciado em drogas, que foi desmentido pelos próprios colegas de elenco.
“Todos sabemos que foi Florinda Meza quem disse que o meu pai tinha estes problemas. Mas você acha que uma pessoa que é viciada ou que tem fraqueza por algum vício, seja droga, álcool poderia carregar aquele ritmo de trabalho que tinha quando deixou tantos programas gravados e saiu? As viagens muito longas pela América Central, América do Sul e Caribe? Você acha que Roberto Gómez Bolaños ia permitir com os compromissos que eles trouxeram?", perguntou.
Três anos depois, Ramón voltou a trabalhar com Bolaños, só que no seriado Chesperito, mas ficando somente mais alguns meses, quando deixou em definitivo o programa. O ator morreu no dia 9 de agosto de 1988, vítima de câncer no pulmão.
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Esperança
O produtor mexicano Roberto Gómez Fernández, filho do falecido ator de Chaves, Roberto Gómez Bolaños, declarou em uma entrevista ao jornal Milenio, do México, que não descansará até que a clássica série volte à televisão.
Por problemas de contrato e direitos autorais, o programa deixou de ser transmitido em todos os países, e agora o produtor garante que ainda está negociando com a Televisa, onde espera que seja transmitida também a série biográfica do pai, Chespirito, que ele está preparando.
Sobre boatos de que ele entrou em uma disputa com a Televisa, Gómez Fernández garante que não brigou com a emissora e espera chegar a um acordo em breve.
"Esperamos estar em sua produção no próximo ano, e aqui no México não vejo outro lugar para a série ser transmitida que não seja a Televisa onde meu pai esteve várias décadas", disse.
Sobre a série, o produtor comentou: "Queremos que as pessoas conheçam o Roberto que viram na telinha, mas também aquele que não viram, o pai, o marido, o trabalhador com sonhos, mas também o homem que teve muitos erros pelo caminho. Não é uma homenagem, mas antes refletir esse gênio com suas virtudes e grandes defeitos", explicou.
Fim da exibição deixou atores tristes
Os fãs de Chaves receberam uma notícia extremamente triste e chocante há dois meses: a exibição do programa foi cancelada em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil em canais como SBT e Multishow.
Florinda Meza, atriz que viveu a personagem Dona Florinda no seriado, desabafou sobre o assunto em seu perfil oficial no Instagram na noite de sábado (1º).
A artista também aproveitou para lembrar do falecido marido, Roberto Gómez Bolaños, criador da obra e de outras atrações como Chapolin Colorado.
“O que eu acho que o programa Chespirito [Chaves] para de transmitir? Embora eu não tenha nada a ver com isso porque inexplicavelmente não fui convocado para as negociações, acho que agora, quando o mundo precisar de mais diversão, isso será um ataque às pessoas. Além disso, isso vai contra seus próprios interesses comerciais, porque neste momento queremos ver tudo o que nos lembra um mundo melhor”, declarou ela.
“Chespirito já é um programa de culto. Faz parte do DNA dos latinos, nós o carregamos na memória genética. Fingir cortá-lo é um movimento imprudente. É triste ver como em sua própria casa, que você deu milhões de dólares, é onde você é menos valorizado. Eu nunca pensei que isso iria acontecer comigo, mas pela primeira vez eu encontro um motivo para dizer o quão bom meu Rober não estar neste mundo!”, continuou.
“Esse ato incompreensível chuta sua memória e o que ele mais respeitava: o público. Talvez alguns executivos sem visão queiram apagá-lo, mas no coração e na memória dos mocinhos que sempre o seguiram, ele estará mais vivo do que nunca. Verdade?”, concluiu Florinda Meza.
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