Franciely Freduzeski busca seu oposto para compor personagem

Por - 07/09/12 às 17:04

Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias

Franciely Freduzeski sempre é convidada para representar papeis sensuais e voluptuosos. Mas vive uma exceção. Em Máscaras, da Record, Cláudia é a primeira personagem da atriz que foge do apelo sensual. Essa característica inédita em uma personagem, segundo ela, foi um dos motivos que a levou a encarar o novo trabalho com mais satisfação.

"O importante para mim é ter uma história para contar e ser completamente diferente de mim", explica.

Para a atriz, abandonar personagens do tipo gostosonas, para viver uma mulher
intelectual, representa um marco na carreira.

"Apesar de ser bonita, a Cláudia não tem apelo sexual. Por isso, encaro esse trabalho como
destaque na minha carreira", maximiza.

A trajetória da bela morena diante das câmaras começou em 1999, em A Turma do Didi, na Globo. Após fazer participações em novelas, como Malhação, O Clone e América, tem sido neste papel que Franciely realiza o sonho de atuar em uma trama do início ao fim. No folhetim, ela vive uma publicitária fechada para as relações amorosas, que critica as amigas que só pensam em homens. A atriz, que confessa estar sempre disposta a se envolver amorosamente, assegura que teve de buscar o oposto de sua personalidade para dar vida à Cláudia.

"Alguma coisa a marcou e ela resolveu que não amaria ninguém. Ela é fria, ácida, enfim, tudo o que eu não sou", destaca.

Foi a Publicidade que, aos 12 anos, despertou o interesse da atriz pelas artes.

"Eu percebi que este ramo exigia de mim boa dicção e desenvoltura. Foi então que resolvi fazer teatro e me apaixonei", recorda.

Além das novelas, a paranaense de 32 anos teve uma passagem pelo seriado Donas de Casa Desesperadas, da RedeTV!, pelo reality show A Fazenda, da Record, e pelo humorístico Zorra Total, da Globo. Neste último, ela viveu um dos papeis que, segundo a atriz, mais teve retorno do público, com o bordão Dá uma subidinha.
Franciely conheceu a realidade da profissão aos 19 anos, quando abandonou o conforto da casa dos pais em Curitiba e se mudou para o Rio de Janeiro visando conquistar espaço nas Artes Cênicas.

"Já pensei até em desistir, porque a carreira é de muitos altos e baixos", avalia.
Entretanto, a atriz sempre optou por se dedicar à atuação e buscar novas oportunidades. Tanto que, após Máscaras, ela não pensa em descansar.

"Estou indo com a peça Exilados para Buenos Aires, na Argentina, e logo em seguida
vamos fazer temporada em São Paulo", adianta.

A atriz
Nome: Franciely Gonzaga Freduzeski.
Nascimento: 02 de outubro de 1979, em Laranjeiras do Sul, no Paraná.
O primeiro trabalho na tevê: Turma do Didi, em 1999.
Atuação inesquecível: "A minha personagem Bertha, na peça Exilados".
Interpretação memorável: Meryl Streep, no longa "Um Divã para Dois", de David Frankel.
Momento marcante: "O nascimento do meu filho Lucas, que hoje está com nove anos".
A que gosta de assistir: Filmes.
O que falta na televisão: "Diversidade, caras novas"
O que sobra na televisão: "Programas de auditório".
Ator: Denzel Washington.
Atriz: Meryl Streep.
Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.
Se não fosse atriz, o que seria: "Não sei. Sempre estive certa do que queria".
Novela preferida: Mulheres de Areia, de 1993.
Cena inesquecível na tevê: "Quando a onça comeu o irmão de Delzuíte, vivida por Giovanna Antonelli, na minissérie Amazônia – De Galvez a Chico Mendes".
Melhor abertura de novela: Avenida Brasil, de João Emanuel Carneiro.
Vilão mais marcante: Odete Roitman, personagem de Beatriz Segall, em Vale Tudo, de 1988.
Personagem mais difícil de compor: "O vilão é sempre mais difícil".
Papel que mais teve retorno do público: Beta, de O Clone, de Glória Perez, de 2001.
Melhor bordão da tevê: "Dá uma subidinha", da personagem Dona Gegé, no Zorra Total, da própria Franciely.
Que novela gostaria que fosse reprisada: América, de 2005, de Glória Perez.
Que papel gostaria de representar: "Uma vilã".
Com quem gostaria de fazer par romântico: Murilo Benício.
Filme: Uma Linda Mulher, de Garry Marshall.
Livro de cabeceira: Bíblia.
Autor: Glória Perez.
Diretor: Ignácio Coqueiro.
Vexame: "Quando levei um banho de lama no meio da rua".
Um medo: "De não ver o meu filho crescer".
Projeto: "Atuar no cinema".

Máscaras – Segunda a sexta, às 20 h – Record.

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