Giovanna Antonelli vira adestradora de botos da Amazônia

Como a própria Giovanna Antonelli brinca, ela já teve que aprender a dança do ventre e a usar burka (aquela túnica em que apenas os olhos da mulher ficam à mostra) sob um sol de 50 graus do deserto marroquino, na época de O Clone. E a montar cavalo, quando fez a Anita Garibaldi de A Casa das Sete Mulheres. Tudo isso, a atriz considera fichinha perto do novo desafio que tem pela frente: aprender a adestrar boto, para atuar em Amazônia – de Galvez a Chico Mendes.

Na minissérie, escrita por Glória Perez – a mesma autora de O Clone –, Giovanna interpreta Delzuíta, uma nordestina que migra para o Acre com a família para trabalhar em um seringal e se envolve com Tavinho (Paulo Nigri). Desse envolvimento, Delzuita fica grávida e, para justificar a gravidez perante a família, diz que a criança que espera é filha do boto. Daí a necessidade de aprender a adestrar esses golfinhos da região amazônica, considerados os únicos mamíferos completamente aquáticos da Amazônia.

“Nem sei direito o que me espera, mas estou pronta para esse novo desafio. Confio plenamente na Glória Perez, no diretor Marcos Schechtman e em toda a produção da minissérie”, diz a atriz que já se livrou do megahair que usou para interpretar Sônia, no longa Caixa 2, rodado em São Paulo. 

Giovanna deve integrar o elenco dos primeiros 40 atores que no dia 22 de agosto viajam para Manaus, incluindo uma equipe total de 150 pessoas. É por lá que se iniciam as gravações da minissérie. Depois de Manaus, a trupe vôa para Rio Branco, no Acre. Entre as duas capitais, onde a Globo montará cidades cenográficas, a equipe deverá ficar, inicialmente, por 70 dias, conforme previsão do gerente de produção, Sérgio Madureira.

Filho deve acompanhar a mãe nas gravações

Antes de encarar as gravações de Amazônia, Giovanna faz uma rápida viagem para os Estados Unidos a fim de curtir o romance com o empresário americano, Robert Loscacio, que ela admite ir de vento em popa. E da mesma forma que já levou o filho Pietro, de um ano e três meses, para Nova Iorque, ela deverá ter a companhia do menino no período das gravações da minissérie.

“Se tiver condições de levar meu filho para Manaus ou Rio Branco, é claro que ele estará comigo. Tenho toda uma estrutura para isso, com babá e tudo, conforme já fiz quando o levei para a sua primeira viagem internacional”, conta a mamãe babona.