Grisalha! Suzana Alves assume fios brancos e é chamada de ‘coroa’

Por - 08/06/21 às 09:50

Reprodução/Instagram

Aos 42 anos de idade, “coroa” e feliz. É assim que Suzana Alves se defende das críticas que recebe por ter assumido os fios brancos durante a pandemia. A atriz, símbolo sexual arrebatador nos anos 1990, contou que desde que deixou de pintar as madeixas tem sido chamada de "coroa". Mas não se deixa abater.

"Porque será que aos 42 anos estou sendo chamada de coroa?! Será que é porque deixei meu cabelo sem tinturas, natural? Claro! Ou 4.2 já consideramos mesmo uma mulher coroa?", questionou na legenda da imagem.

Suzana, então, defendeu seu momento e destacou o empoderamento feminino.

"Qualquer das respostas eu agradeço, a coroa é um símbolo lindo, que representa o poder da mulher, uma rainha! Mas todas as mulheres os são, com seus cabelos tingidos ou não! Devemos acreditar no nosso potencial e em quem somos, na mulher que Deus sonhou para sermos mesmo antes da nossa concepção!", disse.

A artista, que começou a carreira como a personagem Tiazinha, a mascarada do extinto “Programa H”, que lançou Luciano Huck na Band, filosofou e aconselhou suas 429 mil seguidoras.

"Não se compare a ninguém e não deixe nada e nem ninguém te influenciar negativamente, ninguém tem esse poder, a não ser que você não tenha as rédeas da sua própria vida e ainda não teve um encontro pessoal com Deus e com você mesma! Voe, mulher, para os braços de quem te fez e te conhece! Lá, ele vai revelar a sua verdadeira essência e história! Amo vocês".

 

Tudo por dinheiro

Recentemente, Suzana Alves abriu a caixinha de perguntas nos stories e conversou com seguidores. A artista, que pode ser vista atualmente na TV na reprise da novela “Topíssima”, na Record, que não foi nada fácil de esquivar da personagem Tiazinha, que a alçou ao estrelato.

Suzana afirmou que chegou a questionar a própria identidade e encontrou amparo na religião

“Essa transição não foi nada fácil. Foi algo que até hoje eu trabalho. Mas não é só a transição da Tiazinha, é da vida, das curas de antes da Tiazinha. Eu tive uma vida antes e ser reconhecida hoje como Suzana e como eu sou e não com uma máscara da personagem é muito lindo e gratificante saber que toda a dor, tudo passou. É uma maravilha”, disse.

Ela ainda revelou que topou encarar a personagem – que retratava um fetiche masoquista – por conta do dinheiro.

“Não tive motivação nenhuma. Eu simplesmente fui fazer. Era só um programa piloto para ganhar dinheiro para ajudar a pagar a minha faculdade. Só isso. Não teve motivação, pelo contrário, eu tinha muito medo de meu pai me ver e me expulsar de casa”, disse.

“Então, não tive motivação, não. Só tive uma oportunidade que eu neguei três vezes até conversar com a minha mãe e até eu ter a ideia de colocar a máscara para me proteger e meu pai nem sonhar em me ver", contou.

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