Gustavo Mendes se prepara para voltar às apresentações: ‘Sensação de recomeço”
Por Redação - 19/11/20 às 11:30
Ator e humorista, Gustavo Mendes, de 31 anos, vai fechar 2020 com o espetáculo “Barbaridades”. Durante a pandemia, o artista escreveu roteiros de humor, não parou com o seu canal no Youtube e está se preparando para estrelar nos cinemas. Agora, depois de quase um ano longe dos palcos, Gustavo também se prepara para voltar às apresentações.
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“O coronavírus trouxe grandes mudanças e tudo que eu queria de algum modo era estar próximo das pessoas, depois de quase um ano distante delas. Meu novo show ‘Barbaridades’ foi a forma que encontrei para estar o mais perto possível e com segurança a todos. É um espetáculo que remete ao início da minha carreira quando eu me apresentava nos bares em Juiz de Fora (Minas Gerais) , stand up, tudo simples, mas com uma luz bonita, um som legal. É uma oportunidade para rever minhas origens do humor mesmo – que eram textos e textos extremamente engraçados falando do cotidiano, relacionamento, tudo isso que gosto”, explica o apresentador, que vai estrear dia 10 de dezembro, no Rio de Janeiro, no Rio Retrô Comedy Club.
Em entrevista ao OFuxico, Gustavo comentou sobre a sensação de estar de volta e deu detalhes de como o espetáculo irá funcionar.
“Estou com ânimo novo. Empolgado e com sensação de recomeço. É tudo tão novo, o mundo não é mais o mesmo, eu mudei, o público mudou, a Terra mudou”, contou.
“É tudo novo, formato novo, feito sob medida para um público de comedy Club, equipe reduzida, tudo para atender a esse novo tempo que estamos vivendo. Estou empolgado, porque viverei como no início de carreira, um show de bar, com toda a segurança e intimidade que esse ambiente proporciona”, completou Gustavo.
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O artista ainda falou de como foi continuar produzindo conteúdo, mesmo com todas as complicações da quarentena, e comentou sobre os novos desafios que esta nova realidade o proporcionou.
“Havia duas opções com a pandemia “mudar ou morrer” – mudar e morrer em todos os sentidos. Não quero morrer, então além de mudar hábitos tive que me reinventar na carreira, estabelecer posicionamentos, conquistar novos públicos e cativar o antigo. Produzir sozinho e isolado é muito cansativo, mas foi o que me fez reviver”, confessou.
Gustavo também falou a respeito dos seus outros projetos, como o longa metragem “Vitrine Humana”, uma adaptação do livro escrito por Silvio Cerceau, que estreará nos cinemas. Na obra, o ator irá interpretar um garoto de programa.
“Silvio me convidou e bastou uma lida no roteiro para eu me apaixonar pela obra. As gravações serão em BH, mas ainda não começaram. A trama trata do universo de garotos de programa, é um mundo cruel que revela nosso ser mais primitivo. Estou amando. Será uma experiência incrível”, comentou.
O artista ainda falou a respeito do show que apresentaria no final de outubro, “Salve o meu casamento”, em esquema Drive-In, e comentou sobre como imagina a experiência de se apresentar dessa forma.
“Eu declinei. Acho o Drive In, muito ‘frio’ para humor. Não há aplausos e não se ouve risos, imagino que seja desesperador”, contou.
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Conhecido também por sempre expor suas opiniões sobre o Brasil e o mundo, Gustavo Mendes abriu o jogo sobre a mensagem que quer passar para as pessoas em um momento tão delicado como este.
“Viver em cima do muro nunca foi pra mim, ainda mais em tempos sombrios. A luz não convive com as trevas. No show, quero trazer um momento de riso pelo riso, uma espécie de massagem no humor do público. Quero mostrar a beleza do diverso e o quanto a vida é maior que as eventuais diferenças políticas”, contou.
O ator também comentou sobre as ameaças e ataques que recebeu este ano, e ressaltou a importância de não deixar esse tipo de ação impune.
“Estamos processando 100% dos ataques homofóbicos de outros crimes de ódio. Não dá pra deixar esse tipo de gente impune. Não posso deixar passar em branco. Sou ciente dos meus privilégios, mas e se fosse diferente? Todo esse ódio dói na alma, mas não deixo de viver e dormir bem por isso”, confessou.
Em um ano com tantas mudanças e aprendizados, Gustavo contou que, para ele, “a palavra do ano é empatia” e disse:
“Aprendi que a vida é o agora e que só se vive em coletividade se pensarmos coletivamente (…) Vacina, é só o que espero. A fome bateu na casa de muitos amigos, é triste ver o que estamos vivendo. Vem vacina e sairemos dessa. O brasileiro é um sobrevivente”, finalizou.
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