Kanye West sofre novo processo por discriminação racial

Por - 29/04/24 às 06:00 - Última Atualização: 28 abril 2024

Kanye WestKanye West / Reprodução / Instagram/@yeezymafia

No começo do mês, Kanye West foi alvo de um processo por um ex-funcionário, que fez várias acusações contra o rapper, e agora, uma nova ação judicial foi movida novamente contra o cantor, desta vez por Benjamin Deshon Provo, que trabalhou para o artista em sua escola Donda Academy e em um depósito de roupas da Yeezy.

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Segundo a revista “People”, que conseguiu acesso aos novos documentos, Benjamin alega que o rapper ‘frequentemente gritava e repreendia funcionários negros’ e o demitiu por se recusar a cortar seus dreadlocks.

O segurança contou como começou a trabalhar para Kanye por volta de agosto de 2021 e depois de seis meses na Donda Academy, quando a escola mudou de local, ele recebeu “deveres de trabalho adicionais como resultado da falta de pessoal, que incluía os serviços religiosos do cantor nos domingos e em seu armazém Yeezy.

Durante esse tempo, ele alegou que foi solicitado a colocar a si mesmo e aos paparazzi “em perigo”, roubando câmeras de fotógrafos que o aguardavam.

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Além disso, Benjamin afirmou que Kanye fez “qualquer pessoa associada a Donda descartar livros relacionados a Martin Luther King Jr., Malcolm X e outras figuras proeminentes da comunidade negra” e alegou que ele recebia menos do que funcionários não negros na mesma categoria, por nenhuma razão aparente.

O processo acusou Kanye de exibir uma “grande diferença” na maneira como tratava os funcionários negros com outros membros da equipe e alegou que ele era “sempre abrupto, abrasivo e humilhante com o Requerente e seus colegas negros”.

Quando o homem reclamou da disparidade salarial com seu gerente direto, John Hicks, ele foi orientado a não abordar o assunto com Kanye e logo depois viu uma “diminuição em seus pagamentos”, algo que seus colegas brancos não experimentaram.

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Ambiente de Trabalho Hostil

Os documentos afirmam ainda que em abril de 2023, West supostamente “começou a exigir injustificada e irracionalmente que o Requerente e outros raspassem a cabeça”, apesar de Benjamin usar dreadlocks no cabelo, “como um exercício de sua fé muçulmana”.

O documento acrescentava: “Como resultado do não cumprimento do Requerente das exigências de Kanye de que sua cabeça fosse raspada, Hicks e Kanye começaram a exercer pressão sobre o Requerente para que fizesse o mesmo.”

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“Kanye começou a ficar cada vez mais agressivo, exigindo [e declarou] ‘É hora de você raspar a cabeça’. No entanto, o Requerente recusou. Depois disso, Hicks abordou o Requerente e declarou: ‘Kanye disse: ‘Diga ao que tem dreads para raspar a cabeça ou ele será demitido.’ O Requerente recusou-se a raspar a cabeça e, como resultado, seu emprego foi rescindido.”

Segundo a “People”, o autor do processo pede indenização pela suposta discriminação, retaliação, ambiente de trabalho hostil, violações do código trabalhista e honorários advocatícios, bem como uma “liminar preliminar e permanente, e uma liminar pública, contra todos os Réus, proibindo-os de possuir e operar qualquer tipo de escola educacional para crianças menores de 18 anos no estado da Califórnia.”

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.


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