JK: Juscelino e seu primeiro grande amor

Por - 01/01/06 às 09:35

Divulgação / TV Globo

No dia 4 de janeiro, a minissérie JK, da Globo, mostra a primeira paixão de Juscelino (Wagner Moura). Trata-se de Amália (Manoela do Monte).

O romance começou na infância, quando ambos eram alunos de D. Júlia (Júlia Lemertz), e atravessou o tempo em Diamantina, Minas Gerais. Nem mesmo quando a situação está mais difícil, JK esquece sua amada.

A gripe espanhola assola Minas Gerais e chega a Diamantina com a Companhia de Teatro de Lucinda Romão, recém-chegada de Belo Horizonte. Durante a primeira apresentação, Juscelino percebe que uma das coristas está doente e a leva para ser examinada pelo Dr. Mata Machado (Luciano Chirolli), que diagnostica a epidemia.
 
Ao perceber que a cidade está em perigo, JK vai  à casa de Amália e lhe pede para ter cuidado, além de aconselhar que ela e sua família saiam daquele lugar. Antes de se despedir, entrega um poema para que leia enquanto estiver longe dele: Ismália, de Alphonsus de Guimarães.
 
A experiência, ajudando o Dr. Mata Machado a combater a gripe espanhola, aumentou a vontade de Juscelino de ser médico. Mas também cresceu a certeza de que esse era um difícil sonho a ser realizado. Enquanto caminha, pensativo, por Diamantina, tem uma visão do pai, João César (Fábio Assunção), cavalgando, agitando seu lenço vermelho. Era o sinal que precisava para não desistir.

Exaltado, corre até a casa de Amália e recita para sua amada um poema de Castro Alves. Juscelino a enlaça e, no meio da rua, dança com ela uma valsa que só ele escuta.
 
É diante da casa de Amália, tempos depois, que JK se despede. Está a caminho de Belo Horizonte, para realizar o concurso de telegrafista dos Correios. A  tristeza da despedida atacou Juscelino, em sua volta.

Após a aprovação, ele retornou à sua cidade natal e procurou Amália. Ela lhe contou não poder mais sonhar com um futuro com JK, por estar namorando um outro rapaz. Furioso, Juscelino é consolado por  sua irmã  Naná (Juliana Mesquita), que diz que Amália foi e sempre será o amor de sua infância, mas ela cresceu e se apaixonou por outro. Ele diz à irmã que seu destino não está em Diamantina, mas em Belo Horizonte ou, quem sabe, no Rio de Janeiro.

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