Julgamento Daniel Alves: acusadora depõe e defesa diz que jogador é vítima da pressão midiática

O primeiro dia do julgamento de Daniel Alves na Espanha, realizado na Audiência de Barcelona, trouxe à tona a complexidade de um caso que chama a atenção tanto pela gravidade das acusações quanto pela repercussão midiática. O ex-jogador, preso desde janeiro de 2023, compareceu ao tribunal, onde enfrenta acusações de ter estuprado uma mulher em uma boate de Barcelona. Com um total de 28 testemunhas a serem ouvidas, o julgamento promete ser extenso e detalhado.

Início das Audiências

O julgamento, previsto para durar três dias, iniciou com o depoimento da jovem acusadora, cuja identidade permanece protegida. Sem contato visual com Alves, ela reafirmou sua versão dos fatos, apoiada por psicólogos e sem a presença da imprensa. A primeira testemunha, uma amiga da acusadora, detalhou o comportamento agressivo de Alves e as circunstâncias do suposto estupro.

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Tribunal Paralelo

Por outro lado, Daniel Alves, através de sua advogada Inés Guardiola, denunciou ser vítima de um “tribunal paralelo”, criticando o julgamento público e a pressão midiática. A defesa solicitou a anulação do processo, alegando falta de imparcialidade e de oportunidade para realizar novas perícias. A promotoria, porém, rejeitou as alegações, mantendo o curso do julgamento.

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Diversas Versões

Até o momento, Alves já apresentou quatro versões diferentes dos acontecimentos, indicando uma estratégia de defesa que busca adaptar-se às evidências apresentadas. A expectativa é que, em seu depoimento, revele uma nova narrativa sobre o caso.

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Tentativas de Acordo

Relatos indicam que houve tentativas de acordo entre as partes antes do julgamento, o que poderia ter evitado o processo. No entanto, a divulgação de imagens da acusadora por parte da mãe de Alves, Lucia Alves, teria prejudicado as negociações. Agora, a acusadora planeja processar Lucia Alves, adicionando ainda mais complexidade ao caso.

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Perspectivas Futuras

Com uma sentença ainda por ser determinada e a promotoria pedindo nove anos de prisão, o futuro de Daniel Alves permanece incerto. O julgamento segue, prometendo mais revelações e, possivelmente, mais reviravoltas.