Lázaro Ramos assiste Antunes Filho pela primeira vez

Por - 10/09/05 às 16:10

Felipe Panfili

Se no Rio de Janeiro, que é a segunda maior cidade do país, Antunes Filho demora anos e anos para trazer um dos espetáculos que monta como seu grupo do Centro de Pesquisas Teatrais (CPT) de São Paulo, em Salvador, na Bahia, ele nunca pisou. Pelo menos é o que garante Lázaro Ramos que, por isso, assistiu pela primeira vez a uma peça do criativo diretor, que esquenta a atual temporada teatral carioca com um festival que leva seu nome.

“Quando eu morava em Salvador, o Antunes nunca deu as caras. Morei três meses em São Paulo, mas ele não estava em cartaz. Desde que estou residindo no Rio, é a primeira vez que ele vem. Por isso, nunca tinha visto o Antunes Filho na vida. Aliás, esse intercâmbio de todos os espetáculos entre Rio e São Paulo, deveria acontecer com maior assiduidade. Tem muita coisa que vira privilégio dos paulistanos e outras só dos cariocas, ou seja, nem as peças exibidas lá chegam aqui e vice-versa”, lamenta Lázaro.

Vladimir Brichta

O ator Vladimir Brichta já tinha tido a oportunidade de assistir a uma outra montagem de Antígona, com o grupo Os Argonautas, de Salvador. Ele saiu do SESC Ginástico maravilhado com a leitura que o CPT fez da tragédia grega de Sófocles.

Festival

O Festival Antunes Filho reúne quatro espetáculos inéditos, uma palestra e um workshop. Acontece de 9 de setembro a 2 de outubro, no Teatro SESC Ginástico, no centro, e no Espaço SESC, em Copacabana. As peças a serem apresentadas são as seguintes: Antígona, Foi Carmem Miranda, O Canto de Gregório e Prêt à Porter.

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