Leo Santana: ‘Sou o novo Xanddy’

Por - 15/08/19 às 12:32

Leo Franco/AgNews

Não será a primeira vez que Leo Santana gravará um DVD. Mas subir ao palco do Credicard Hall, em São Paulo, nesta quinta-feira (15) promete marcar un momento mais que especial na carreira do Gigante de 31 anos. 

"Além de Salvador, lutei pra estar no Rio de Janeiro e em São Paulo, cidades que eram sonho para mim. Sei onde quero chegar e sei que ainda é  pouco. Cantar em lugares pequenos foi escada para que eu não chegasse do nada e hoje gravar meu DVD no Credicard Hall. O axé foi uma realidade de décadas aqui, falava-se em música da Bahia e as casas lotavam", disse ele à reportagem de OFuxico.

Com o título de Levada do Gigante, o novo trabalho de Leo Santana foi cuidadosamente preparado por ele, claro que com suporte de uma competente equipe. O artista optou por adiar uma turnê nos Estados Unidos para se dedicar integralmente ao projeto.

"Pode reparar que tudo tem meu dedo. Os mínimos e os maiores detalhes. Sou muito chato, sou taurino. Sou perfeccionista e ansioso. Às vezes impaciente. Há mais de dois meses planejamos a estrutura, luz, cenografia. Não me meto onde não sei, só dou meu palpite. Na parte musical eu vou 100%, porque entendo".

Tamanha empolgação e dedicação não diminui nem mesmo diante da dor. Forte, diga-se de passagem. O cantor ainda se recupera do rompimento de quatro ligamentos do tornozelo.

"Sinto muita dor, mas estou me preparando fisicamente, fazendo fisioterapia, e psicologicamente. Não perdi o foco no DVD, tive que perder alguns quilos para ajudar na recuperação. Fiz uma preparação alimentar e bastante aeróbico. Juntar a dança e o canto é difícil. Hoje a respiração já não incomoda, eu não canso. A lesão me incomoda, dói. Mas fora isso eu tenho uma boa dinâmica para lidar e fazer com que não percebam".

Com 18 músicas inéditas, tendo o pagidão como base, mas com funk, reggaeton, hip-hop, rap.  O DVD terá participações de Anitta, Atitude 67 e Jhay Cortez. Leo destacou que a escolha de cada faixa foi sua maior preocupação.

"Sou muito chato e já errei muito em termos de repertório, não quero mais errar. Estou trabalhando arduamente para que cada música seja sucesso. Não necessariamente hit, como Rebolation. Sucesso toca pro resto da vida. Se alguma virar hit, será uma bênção. Mas virar sucesso é muito mais sólido. Com Anitta, vou gravar duas canções. Um reggaeton sensual, mais coxa com coxa, e outra pra ela rebolar a raba. Ela está empolgada, elogiou muito as músicas."

Muito respeitoso e grato pelos fãs, Leo pediu a sua equipe que vuabilizasse a ida de muitos deles a São Paulo, para estarem na plateia.

"Estamos trazendo fãs de vários locais do país, proporcionamos aéreo e terrestre para que Vi a parte deles esteja aqui". 

Animado com a gravação do trabalho ao vivo, Leo deixou escapar que não gosta do trabalho em estúdio. 

"Não sou artista de internet. Pode contratar Leo Santana que vai ser sucesso. Sou artista de ao vivo. Sou muito mais legal. Odeio meu som de estúdio. Ao vivo é muito bom, muito mais vendaval e mais gostoso".

A sensualidade no palco está garantida, com surpresas, neste noite. E Leo não foge à comparações. 

"Novo Xanddy? Sim, por que não? Já ganhei vários concursos imitando o Xanddy e hoje gravo com o cara, vou à casa do cara. Dou continuidade ao que ele faz. Eu quero chegar ao patamar dele.  Continuar sendo o Leo Santana. Sou o novo Xanddy sim, não rebolando mais tanto quanto ele, que está em um momento mais família hoje. Ag, e esta ficando grisalho. Meu momento assim também vai chegar".

Muito feliz com sua trajetória e o momrnto em que vive, Leo Santana enfatizou que quer deixar um legado na música. 

"Cheguei onde jamais pensei chegar. Pra mim, ser sucesso era tocar na minha comunidade. Pensava sim em ser conhecido, mas não nessa grandiosidade. Quero chegar o mais longe que eu puder, quero representar a minha música e o meu povo. Que as pessoas olhem de forma respeitosa pelo conjunto da obra. Não gosto de expectativa em cima de mim. Vou fazer o meu, o máximo pra agradar vocês. Subo no palco e amo, sei fazer aquilo. Faço a única coisa que sei fazer, além de cortar cabelo, porque eu era barbeiro. Quero levar minha música para lugares que o meu movimento ainda não levou. Servir como um legado, deixar uma marca para o mundo".

 
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