Marcius Melhem desabafa após morte de PC Siqueira: ‘Vou lutar’

Por - 28/12/23 às 10:22

Marcius MelhemMarcius Melhem - Reprodução/Instagram

PC Siqueira foi encontrado morto em seu apartamento na última quarta-feira (27) e o caso fez com que Marcius Melhem, mesmo sem citar o nome do youtuber, fizesse um paralelo com o “julgamento da internet”. Vale ressaltar que PC Siqueira foi acusado de pedofilia em 2020, inocentado em 2021, mas seguia sofrendo ataques por todos os lados.

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Já Marcius Melhem é acusado de assédio sexual por algumas funcionárias da Globo desde o final de 2019. Em 2020, diante de todas as denúncias, foi demitido da emissora.

“Só quem chegou perto e começa ver a morte como alívio pode entender. Não quero comparar casos. Quem vê assim, segue julgando, linchando e se saciando em ajudar a matar o outro. Seja socialmente, profissionalmente ou literalmente”, começou.

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O humorista contou que já fez diversos vídeos se defendendo e segue lendo “coisas horríveis” a seu respeito.

“São muitos gatilhos e não quero mais falar disso. Vou seguir lutando e mostrando que mentiram sobre mim. As pessoas já acordaram. As provas estão aí. Meu canal tem 191 vídeos e ainda assim tem gente aqui que diz coisas horríveis sem nunca ter visto um vídeo sequer. Mas não vencerão”.

Marcius Melhem ainda completou dizendo que vai lutar para provar sua inocência.

“Eu decidi viver e lutar. Pra depois contar tudo. Tudo.  Que os que não aguentaram a pressão disso aqui consigam descanso – e algum respeito – em outro plano”, finalizou.

Caso da Justiça

Em agosto deste ano, apesar de negar veementemente sobre as acusações de assédio sexual, Marcius Melhem virou réu por assédio sexual contra três mulheres. A denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) foi aceita pelo Tribunal de Justiça (TJRJ), na época.

Os casos teriam acontecido quando Melhem era diretor de Humor da Globo e trabalhava com as vítimas: as atrizes Ana Carolina Portes, Georgiana Góes, que foram a público denunciar, e outra funcionária que preferiu ter a identidade preservada.

Dani Calabresa, que foi o caso mais emblemático e que trouxe tudo à tona, foi arquivado pela Justiça por prescrição punitiva dos fatos. Outros quatro casos também foram arquivados pelo mesmo motivo.

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