Parabéns Mônica Martelli! Relembre a carreira da atriz que nasceu para brilhar!
Por Redação - 17/05/21 às 07:00
Dona de si, empreendedora, atriz e muito talentosa, Mônica Martelli está mais do que de parabéns! A atriz comemora 53 anos nesta segunda-feira (17) e traz com ela uma bagagem riquíssima de experiências e aventuras.
E em uma data tão especial, não tem como deixar de enaltecer essa atriz que tem tanta coisa para mostrar. Pensando nisso, OFuxico trouxe um pouquinho da trajetória de Mônica e relembrou alguns dos seus melhores filmes para você assistir e começar a semana com o pé direito.
Confira!
Nascida em Macaé, cidade no interior fluminense, Mônica Martelli, se aventurou por vários cursos antes de finalmente se encontrar nas artes cênicas: passou no vestibular de direito, se formou em jornalismo, trabalhou como maquiadora… Mas quando alguém nasce para ser artista, não tem jeito, o coração chama. E antes tarde do que nunca, Mônica se deu conta de que pertencia (e ainda pertence) às artes.
“Torturas do coração”, de Ariano Suassuna, foi a sua primeira peça de teatro, aos 21 anos. Mas foi só depois de seis anos trabalhando nos palcos que ela finalmente se aventurou na televisão, começando no programa de ninguém menos que Chico Anysio. Em 1995, Mônica finalmente estreou nas telinhas em “Chico Total”. E pasmem: o responsável por trazer o “Martelli” ao nome da atriz foi o próprio humorista. Em entrevista ao jornal O Estado, ela contou como foi:
“No primeiro dia (do programa) eles disseram ‘chama a Mônica Garcia’. Garcia é da minha família de Macaé, interior do Rio, nome conhecido na cidade, minha avó tinha as Casas Garcia, que vendia tecidos nas décadas de 50 e 60, loja de roupas, agência de automóveis do meu pai. Chico disse para mim, ‘você terá que mudar de nome, tem cacofonia com esse Garcia’. Eu pensei, ‘meu Deus, vou ter que mudar de nome’. Peguei na minha árvore familiar, nome de solteiro de uma tataravó… não tinha a menor ligação com os Martelli, hoje tenho, total! Eu levei para o Chico Anysio e ele que escolheu: ‘acho que o Martelli vai ficar legal, Mônica Martelli’. E assim foi. E o mais engraçado que eu estava em cartaz com ‘Os homens são de Marte…’, e dois anos depois de trocar o nome, veio um cara na peça e disse: ‘olha, você sabe que seu nome tem Marte’. E eu não tinha notado isso, acho que foi tudo muito abençoado”, disse a atriz.
E desde então, a sua carreira só cresceu. Mônica passou a ter várias participações na televisão. Mas foi a partir da sua estreia nas novelas que os rumos da sua vida mudaram totalmente.
Mônica conseguiu um papel em “Por Amor”, em que interpretava a secretária de Arnaldo, papel de Carlos Eduardo Dolabella, ator já falecido. A personagem era sempre assediada pelo patrão. “No único momento em que me deram uma chance de fazer uma novela, eu passei oito meses falando uma única frase: ‘Doutor Arnaldo, dona Branca [Susana Vieira] na linha’. Também não rolou nada pra mim”, relembrou a atriz no programa “Saia Justa”, apresentado por ela – sim, a mulher também é apresentadora, meu bem.
Cansada de esperar a oportunidade bater na sua porta e cansada das participações que, segunda ela “não davam em nada”, Mônica tomou as rédeas da própria vida e resolveu apostar na sua criatividade: escreveu a peça “Os Homens São de Marte”, um grande sucesso que ficou em cartaz nos teatros de 2005 a 2016.
“Eu passei oito meses falando a mesma fala. Então, a minha virada, realmente, [foi quando] eu estava muito triste e resolvi escrever ‘Os Homens São de Marte’. Foi a grande virada da minha vida, mesmo”, continuou.
Mas não precisa ficar triste. Mesmo que a peça já não esteja mais em cartaz, Mônica foi esperta e fez da sua obra um filme – que, inclusive, ocupou o posto de filme nacional mais assistido de 2014, tá bom? Um dos melhores longas da sua carreira, não tem como deixar de assistir.
Estrelado por ela mesma, “Os Homens São de Marte… e é pra lá que eu Vou”, conta a história de Fernanda, uma mulher moderna e independente, empresária do ramo de casamentos, que tem dificuldades de encontrar o seu grande amor. Com um time de galãs no elenco, composto por Du Moscovis, José Loreto, Marcos Palmeira, Humberto Martins e Peter Ketnath, a personagem interpretada por Mônica conhece homens com diferentes características e estilos de vida. Inicialmente, se encanta por cada um deles, mas a empolgação sempre dá lugar à frustração à medida que a protagonista conhece melhor os seus ‘peguetes’.
Com alguns clichês gostosos de assistir e muitas risadas, o filme é tão divertido quanto a peça e merece uma chance para quem gosta de cair na gargalhada, ainda mais com a presença do tão querido Paulo Gustavo, que morreu no último dia 4 de maio por complicações da Covid-19.
Depois do sucesso da peça escrita por ela, Mônica foi convidada pelo diretor Rogério Gomes para a telenovela “Beleza Pura”, em 2008. Nela, a atriz interpretou Helena, que é obrigada a se disfarçar do marido Mateus (Rodrigo Veronese), para conseguir um bom emprego para custear o tratamento do filho. Meses depois, a atriz também fez uma participação na série “Casos e Acasos” como Valéria. Em novembro do mesmo ano, estreou como protagonista da série “Dilemas de Irene'', que narra dilemas da mulher moderna.
Seu retorno à televisão se deu na segunda versão da telenovela “Ti Ti Ti” (2010) como Dorinha, uma ex-modelo avarenta que tem sua fortuna (roubada do ex-marido) roubada pelo namorado e tem de trabalhar como tutora das modelos iniciantes. Mais tarde, Mônica estreou como apresentadora no programa “Saia Justa'', na temporada de 2013 e também foi a protagonista de um dos episódios da série “As Canalhas”, em que interpretou Amélia, produtora de elenco que tem um caso com um garoto, sem saber que ele é o namorado de sua filha. Ou seja: o que não faltam são opções para você assistir!
Porém, tem um filme que também não pode ficar de fora. “Minha vida em marte”, continuação do “Os Homens São de Marte… e é pra lá que eu Vou” é um “must” na listinha de filmes para assistir. Na trama, Fernanda (Monica Martelli) já está casada com Tom (Marcos Palmeira), com quem tem uma filha de cinco anos, Joana (Marianna Santos). O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal (Paulo Gustavo), parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele.
Principalmente neste momento tão conturbado que o país está, assistir a um longa que reflete – e muito – a amizade e Mônica e Paulo é quase como uma anestesia para sentimentos ruins. A parceria, cumplicidade, amor e bom humor dos personagens refletem a relação dos artistas fora do set, ingredientes que fizeram do longaum tremendo sucesso que atraiu cinco milhões de espectadores. A comédia entrou para ranking de filmes brasileiros com maiores bilheterias. É impossível não se apaixonar pelas aventuras desses dois que fazem qualquer um cair na risada.
E não são só os filmes, viu? A atriz também tem crônicas publicadas nas revistas Criativa e Época e já escreveu para outras, como a Vogue. A peça "Os Homens São de Marte… e é Para Lá Que Vou" já foi encenada em Portugal. A atriz já foi indicada ao Prêmio Shell na categoria "Melhor Atriz" e ao Prêmio Contigo na categoria "Melhor Autora". Conquistou o Prêmio Qualidade Brasil como "Melhor Atriz" e "Melhor Peça". Não é pouca coisa não!
Não dá para negar que Mônica é uma artista e tanto e que vem colecionando sucessos por onde passa. Mas, principalmente neste dia tão especial, que marca o início de um novo ciclo mesmo depois de dias tão difíceis, é importante desejar que ela tenha um recomeço mais do que incrível, marcado por descobertas, inspirações e muita coisa nova.
E assim, quem sabe, da mesma forma que a atriz fez quando tudo parecia não andar para frente, que ela tire forças para escrever uma nova história de sucesso e vá ainda mais longe, para ter mais uma conquista estampada no seu currículo mais do que invejável! Até porque, quem nasceu para brilhar, vai ser sempre uma estrela!
Parabéns Mônica, e um feliz recomeço!
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