Paulo Betti: “José Wilker fumava demais”

Por - 05/04/14 às 13:07

Divulgação

Em entrevista à Globo News, Paulo Betti lamentou a morte de José Wilker, que nos deixou neste sábado (5), aos 66 anos. O ator estava em casa quando sofreu enfarto fulminante.

Além de grandes amigos, eles chegaram a ser sócios na Casa da Gávea, centro cultural inaugurado por eles em 1992 no Rio de Janeiro. Betti também recordou a carreira de Wilker no teatro:

“Ele era muito cerebral. Contava os passos no palco, uma organização racional, quase que alemã!”, lembrou.

A voz de Wilker foi destacada:

“O Zé sabia usar bem aquela voz dele, aquele timbre grave, até causado pelo cigarro, que provavelmente foi o causador desse enfarto. Ele fumava demais, era muito enérgico”, contou.

Betti ressaltou que o amigo tinha histórias inusitadas:

“Ele adorava contar que pai dele guardava o caixão debaixo da cama, porque não queria dar trabalho a ninguém”, disse.

Biografia

José Wilker de Almeida nasceu em 20 de agosto de 1947 em Juazeiro do Norte, no Ceará. Começou a carreira no rádio até se mudar, aos 19 anos, para o Rio de Janeiro.

De lá para cá, foram 50 anos de carreira, totalizando 29 novelas e 49 filmes. Na televisão, conquistou os brasileiros com personagens marcantes, como Luis Roque Duarte (de Roque Santeiro), João Matos (em Salvador da Pátria), Giovanni Improtta (Senhora do Destino), Jesuíno Mendonça (Gabriela), entre outros.

No cinema, brilhou em Dona Flor e seus Dois Maridos (1976), Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1979),  Dias Melhores Verão (1989), por exemplo.

SAIBA TUDO SOBRE A MORTE DE JOSÉ WILKER!

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