Polícia investiga “gatilho” no equipamento que causou queda de Winits e Thiago

Por - 01/02/12 às 08:36

A polícia investiga se uma peça do equipamento que sustentava Danielle Winits e Thiago Fragoso no musical Xanadu foi improvisada artesanalmente – sem ser de fabricação industrial. Segundo o jornal O Dia, trata-se da base de metal – que não é importada como o restante do material – onde ficam duas espécies de carretilhas, que sustentavam os feixos de fios de poliéster que içavam os dois atores para o voo. O constante atrito das cordas nas bobinas de metal pode ter causado desgaste natural e ser uma das explicações para a queda, no dia 28 de janeiro, no teatro Oi Casa Grande, no Leblon, na Zona Sul do Rio.

O musical Xanadu volta a cartaz na quinta (16), no Oi Casa Grande, com apresentações também no sábado e domingo de carnaval. Danielle Winits e Sidney Magal dividirão o palco com Danilo Timm, que substituirá Thiago Fragoso até que o ator esteja plenamente recuperado para retornar ao espetáculo.

Thiago quebrou cinco costelas. Ele continua internado, mas já deixou o CTI e se recupera no quarto. O ator está fazendo fisioterapia em Unidade Semi-Intensiva. Já Winits teve ferimentos na boca e ficou apenas algumas horas no hospital. Eles cairam de uma altura de cinco metros.

Ainda de acordo com o jornal O Dia, os fios poderiam ter puído com a constante movimentação, já que o bobina é de metal. Além disso, está sendo considerada pela polícia a falta de cabos de segurança, que deveriam segurar os atores, se o sistema falhasse

Heitor Cavalheiros, um dos sócios da empresa Set Cavalheiro FX, responsável pela montagem dos cabos do espetáculo  Xanadu, contesta a suspeita .

"É óbvio que não é uma peça feita de maneira artesanal. É impossível fazer um voo dessa complexidade técnica, se tudo não for muito bem calculado, elaborado. O cabo de segurança de voo é diferente do usado em obras. E, lá, nós tínhamos quatro", explicou ele ao jornal.

O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) fica pronto até o início do próximo mês.

Heitor admitiu, no entanto, que, apesar de o material ser importado, a base de metal investigada foi feita no Brasil. Sobre as carretilhas puir o cabo, ele desconsiderou essa possibilidade. "A bobina era articulada".

 

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