Relançamento marca os 20 anos da morte de Carlos Drumond

Por - 04/11/06 às 15:55

Parece que foi ontem que o Brasil perdeu um de seus maiores poetas da literatura. Porém, em 2007 já se vão 20 anos que Carlos Drumond de Andrade se foi. Além dos livros que deixou de sua obra poética, Drummond tinha muitas anotações interessantes. Assim, a editora Record decidiu relançar a obra O Observador no Escritório (R$ 39,90 e 384 págs.). Trata-se do resumo dos diários que o escritor manteve entre 1944 e 1977. A edição vem com prefácio de Aécio Neves, governador de Minas Gerais, que diz o seguinte: “Drummond estava atento ao que ocorria em seu tempo.”

Os acontecimentos do Brasil são relatos freqüentes no diário de Drumond. Elas têm seus momentos mais marcantes dentro do governo Getúlio Vargas e da ditadura militar. Drummond foi funcionário do gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação e Saúde na época, função que acumulou com a de escritor e a de cronista de jornais.

O livro traz ainda momentos do cotidiano, tirados de manchetes do jornal Correio da Manhã.

Ale, de fatos históricos, o escritor tece comentários e tem o olhar sensível do autor, e sua maneira mineira de traduzi-lo. Mas tudo, sempre virando a mais pura poesia.


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