Renata Banhara diz que não gosta de agito no Natal. Entenda!

Renata Banhara, repórter e ativista que defende a causa da proteção as mulheres vítimas de violência doméstica e feminicídio, conversou com OFuxico e contou seus planos para o Natal.

A repórter contou que o Natal é um momento que ela gosta de orar e não será esse ano que ela mudará sua programação natalina. “Natal é um momento que normalmente me recolho para oração. Irei passar o Natal em casa, e sempre foi assim! Sempre gostei e priorizei passar em minha casa bem quietinha, do modo mais simples possível, sem estar arrumada, sem estar maquiada, sem estar com roupa chique, em estar fazendo visita na casa de ninguém.”

Questionada sobre seu presente inesquecível, Renata remete a sua infância, mas não fala especificamente de um presente, e sim, de um momento.

“O presente inesquecível que vem muito forte em minha memória da época da minha infância, era o exato momento de escrever a cartinha para o Papai Noel, porém com relação ao presente, na maioria das vezes ele nunca existiu, até por eu ter sido de uma família muito simples e daí em minha cabeça ficava o pensamento que a cidade do Tremembé (Região Metropolitana do Vale do Paraíba) onde eu morava, era muito longe para o bom velhinho poder chegar”.

A ativista atua como voluntaria no projeto “Sentinela do Bem”, instituição que dá apoio às mulheres afetadas pela agressão, com o acolhimento humanizado nas Delegacias e Delegacias da Mulher.

TUMOR INOPERÁVEL

Renata Banhara pode ser considerada um exemplo de fé e persistência. No ano de 2017, a ex-modelo passou por um grande perrengue, ao contrair uma bactéria durante um tratamento dentário, que a fez passar por cirurgias e ficar um bom tempo internada, pois a mesma se instalou numa parte do cérebro.

Foram 12 dias internada na UTI, nervos necrosaram e, como uma das sequelas, Banhara teve uma paralisia facial do lado esquerdo. Agora, quatro anos após tudo isso, esta semana Banhara revelou em algumas entrevistas, que está com um tumor no cérebro, que cresceu e não pode ser operado.

“Eu ainda estou me recuperando, não estou totalmente curada. Sigo com um tumor no cérebro. Nestes últimos anos, ele cresceu para 2 centímetros”.

Em outubro, em seus stories, Renata contou um pouco do que está vivendo.

“Gosto de sorrir e trabalhar para esquecer disso. Mas tenho recebido tanto carinho, tantas palavras carinhosas que preciso falar com vocês que estão entrando agora na minha rede e estão tentando entender”, começou.

“Sem poder fazer um plano de saúde, daquele ano pra cá, porque doenças pré-existentes não são aceitas em planos de saúde, eu venho lutando. Em dezembro do ano passado eu consegui fazer os exames, uma amiga minha me deu esses exames. O tumor que tinha 22 milímetros na época, hoje tem dois centímetros, é maior que meu globo ocular e se encontra aqui na traseira, da minha massa encefálica, bem aqui atrás”, contou, mostrando o local onde o tumor está alojado, na cabeça.

De acordo com ela, uma cirurgia neste momento, a deixaria vegetando, por conta do tamanho e da localização delicada do tumor, que antes tinha 22 milímetros e agora alcançou 2 centímetros.