Renee Zellweger explica ausência em Hollywood

Renee Zellweger relembrou, em uma nova entrevista ao site Deadline, que passou seis anos afastada de Hollywood, e agora a atriz explicou os motivos que a levaram a tomar essa difícil decisão na época.

Renee afirma que se sentia exausta e queria explorar outras coisas, por isso decidiu dar um tempo da atuação em 2010.

A estrela de O Diário de Bridget Jones se abriu sobre sua decisão de desaparecer do olho público por vários anos para poder se cuidar mais e melhor:

"O horário era difícil e eu não me cuidava. Eu estava realmente exausta e tomando decisões que não eram saudáveis. Precisava me afastar de tudo que sentia", disse Zellweger.

"Precisava experimentar outras coisas, coisas que não se encaixavam no cronograma que eu me coloquei por muito tempo. Nunca é um bom momento para me afastar de oportunidades criativas incríveis, mas eu precisava crescer e me desafiar de uma maneira diferente para descobrir, não sei, um propósito, e viver um pouco fora dos palcos de cinema e turnês promocionais, vestidos e saltos, para ter mudanças autênticas", justifica.

A atriz de 50 anos, voltou ao cinema com O Bebê de Bridget Jones, lançado em 2016, e agora ela compete por um Oscar pelo filme biográfico de Judy Garland, chamado Judy.

Envelhecer é um privilégio

Recentemente a atriz afirmou que já não se preocupa mais com o envelhecimento, porque isso é algo inevitável, e disse que as pessoas também deveriam 'abraçar' e aceitar sua idade sem preocupações.

"Envelhecer não me incomoda porque é inevitável; é um privilégio. Prefiro celebrar cada fase da minha vida ao invés de ficar de luto pelo que passou. Não quero perder esse momento para ser alguém que eu costumava ser. Eu me sinto energizada e cheia de entusiasmo pelo que vem pela frente", justifica.

Zellweger não se refere ao processo como 'envelhecer', mas sim como 'crescer', pois acha que está 'aprendendo coisas valiosas' enquanto fica mais velha.

"Não é sobre envelhecer. É crescer. É adquirir as coisas mais valiosas: experiência, conhecimento, graça, discernimento… acho que eu sentia que tinha tudo isso aos 24. Eu olho para trás e penso, 'Nossa!'. Eu preciso reconhecer que era ingênua".